Técnico do Maringá sobre troca de goleiros nos pênaltis: 'Se desse certo eu seria o herói’

O Maringá Futebol Clube perdeu o título do Campeonato Paranaense 2025 para o Operário Ferroviário Esporte Clube (Ofec), após disputa de penalidades máximas que terminou com a defesa do goleiro Elias na cobrança do zagueiro Ronald.

No entanto, o que tem gerado debate, além do quarto vice-campeonato do Maringá FC em quatro finais estaduais, é a escolha de Jorge Castilho (técnico) durante a partida em fazer a troca de goleiros somente para a disputa de pênaltis. No fim do tempo regulamentar, o treinador sacou Dheimison e colocou João Gabriel.

O camisa 12 não defendeu nenhuma cobrança, assim como também se adiantou mais de uma vez. O adiantamento do goleiro, inclusive, resultou em uma segunda tentativa para Boschilia, que teve a primeira batida defendida por João Gabriel, mas acertou na seguinte.

"Todos os atletas que bateram e o João que entrou para defender, existiram treinos e aproveitamentos. Eu sabia que isso [as cobranças e as críticas] poderia acontecer caso não desse certo e, se desse certo, a pergunta aconteceria. O aproveitamento do João Gabriel nos treinamentos foi melhor que o do Dheimison. O Dheimison é um líder do clube, é o jogador com mais jogos na história do clube, tem um peso muito grande. É uma decisão que eu tinha que tomar, ou olhava o critério de aproveitamento ou manteria o Dheimison", disse o técnico.

Ele complementa: "O Júlio entrou porque era um dos batedores que estavam com um ótimo aproveitamento. Então foi uma opção, foi um treinamento, […] não é falta de confiança, até porque se tivesse dado muito certo eu seria o herói, o João Gabriel também seria herói. Mas acho que não é esse o contexto. É colocar aquilo que a gente entende e tudo aquilo que a gente treinou para que as coisas acontecessem. Infelizmente não aconteceu do jeito que queríamos", falou Castilho após a partida da final.

Com informações: GMC Online.