Paratleta paranaense treina com foco nas competições internacionais | aRede
PUBLICIDADE

Paratleta paranaense treina com foco nas competições internacionais

Velocista que conquistou a medalha de prata nas Paralimpíadas de Tóquio está focado para atingir os primeiros lugares no mundial e no Para Pan

Paratleta paranaense Vinícius Rodrigues foi prata nas Paralimpíadas de Tóquio 2021
Paratleta paranaense Vinícius Rodrigues foi prata nas Paralimpíadas de Tóquio 2021 -

Da Redação

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

O ano de 2023 ainda está no segundo mês, mas os treinos do paratleta paranaense Vinícius Rodrigues, prata nas Paralimpíadas de Tóquio 2021, estão a todo vapor. Apesar de estar na pré-temporada, o vice-campeão da categoria T-63 do atletismo no Japão (na qual competem os velocistas amputados de membros inferiores) treina diariamente, duas vezes por dia, 2h30 cada, uma vez pela manhã e outra pela tarde. Tudo isso com o objetivo de chegar aos primeiros lugares das principais competições deste ano. Esportistas amputados de alto rendimento – como é o caso do Vinícius - mostram a cada competição que encontram nas próteses equipamentos mais avançados, que os ajudam a conquistar índices de campeões.

Vinícius, natural de Maringá, tem 28 anos e iniciou no esporte após sofrer um acidente e ter a perna esquerda amputada. Atualmente como um atleta profissional, para chegar aos índices que ele espera no decorrer do ano, o competidor utiliza nos treinamentos três equipamentos fundamentais: o joelho eletrônico C-LEG 4 (controlado por microprocessador), o Pé Triton e a Lâmina Sprinter. Os três são produzidos pela empresa alemã Ottobock, referência mundial em próteses, órteses e mobility. "Essas tecnologias ajudam muito na qualidade do movimento e na segurança dos meus treinamentos", comenta Rodrigues. Atualmente, ele é um paratleta de alto rendimento e Embaixador da Ottobock América Latina.

Parceiros de alta tecnologia

Entre os produtos que Vinícius usa e que são produzidos pela Ottobock, está o joelho destinado a pessoas com amputação transfemoral (quando o procedimento acontece entre a articulação do quadril e o joelho). O equipamento, criado em 1997, é um dos mais comercializados, atingindo a marca de mais de 100 mil pessoas que já utilizaram o produto.

O C-LEG 4 é um grande parceiro no cotidiano de Rodrigues. Um dos diferenciais que o paratleta encontra é a estabilidade nos movimentos durante os exercícios. O joelho se adapta a diferentes situações, como descer escadas e rampas e percorrer terrenos irregulares. Outra vantagem é a função de recuperação de tropeço: o joelho pode detectar movimentos que aparentam uma queda e ativar a resistência necessária, recuperar o equilíbrio e manter a estabilidade da pessoa.

Outro detalhe apontado pelo corredor como facilidade neste equipamento é o controle por meio de aplicativo. “Desta forma, durante treinos de bicicleta e na prática de exercícios físicos, eu consigo verificar funções do joelho e acompanhar a durabilidade da bateria de forma mais rápida e prática”, afirma. Segundo a Ottobock, os usuários da prótese podem ajustar configurações, rastrear atividades, além de realizar autoteste de articulação de joelho. O aplicativo está disponível tanto para quem tem celulares com iOS quanto com Android.

Conforme o tipo de treino, Rodrigues troca o equipamento que é encaixado ao joelho. O pé é utilizado pelo corredor principalmente na academia. Segundo a Ottobock, o Triton é destinado principalmente a quem exerce atividades mais intensas, como é o caso do paratleta. O equipamento oferece mobilidade de alto nível, pois possui tecnologia com reação e controle próprios para quem pratica exercícios de grande impacto. Já a Lâmina Sprinter é a parceria de Vinícius nas corridas de fato, seja nas pistas paralímpicas ou na esteira. A tecnologia, de acordo com a empresa, proporciona direção precisa e giros estáveis. A dinâmica e a rigidez desta prótese se adaptam conforme os requisitos individuais de cada usuário.

Pouca manutenção

Outra facilidade para os paratletas está nas revisões. Rodrigues comenta que, mesmo com a rotina de treinos constante, as manutenções nos equipamentos são básicas. “Geralmente eu faço isso quando troco meu encaixe (a parte que liga o joelho ao membro residual). O que eu mais modifico em todo esse conjunto que utilizo no meu dia a dia é a cobertura que protege meu corpo do contato com a prótese. Isso é necessário a cada dois meses, porque uso muito, e essa troca evita qualquer machucado no membro. Fora isso, não preciso de grandes manutenções", explica.

Rodrigues está focado em especial em dois eventos no ano de 2023: o Campeonato Mundial de Atletismo, que será disputado em agosto na cidade de Budapeste, na Hungria, e os Jogos Parapan Americanos, que acontecem em novembro, em Santiago, capital do Chile. Nestas duas oportunidades, o atleta espera voltar com o ouro. "Minha expectativa é grande e, por isso, tenho focado muito nesta pré-temporada. No mundial de Dubai, em 2019, eu acabei ficando com o bronze, depois de uma largada não muito boa. Vai ser meu segundo mundial e com certeza vai ser um bom momento para minha carreira", finaliza.

Com informações da Assessoria de Imprensa

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE