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Roger Federer, um dos maiores tenistas da história não vai esta presente no US Open
Foto: Wikimedia Commons
De repente a renovação do tênis fica clara no US Open
Ter Rafael Nadal, Roger Federer e Novak Djokovic ao mesmo tempo foi uma benção para a ATP
O tênis sempre teve dificuldade para se libertar de suas
grandes estrelas. Afinal como é um esporte individual, a ligação com um grande
atleta é o que movimenta as pessoas, gera burburinho, atenção nos torneios e
venda de produtos licenciados e direitos televisivos. Ter Rafael Nadal, Roger
Federer e Novak Djokovic ao mesmo tempo foi uma benção para a ATP. Assim como
ter Serena Williams atropelando suas rivais por mais de uma década para a WTA.
Três desses quatro nomes conseguiram estender suas carreiras
e auges por um tempo nunca antes visto. Devido ao avanço da medicina esportiva,
alimentação, fisiologia e também otimização dos calendários, que antes eram
brutais, tivemos Roger Federer vencendo Wimbledon em 2003 e o Australian Open
em 2018. Rafael Nadal campeão em Roland Garros em 2005 e também em 2020. Serena
Williams venceu seu primeiro Grand Slam em 2002 e seu último na Austrália em
2017.
Para efeito de comparação, Pete Sampras, teve uma diferença
de nove anos entre sua primeira e última conquistas de Grand Slam. Andre Agassi
os mesmos nove anos. McEnroe apenas cinco anos e sete anos para Bjorn Borg.
Entretanto quem usar o Código de bonus
1xbet não verá Nadal, Williams e Federer nas odds do US Open porque eles
não irão disputar a competição por causa de lesões. Após
24 anos não teremos pelo menos um desses nomes no último Grand Slam do
calendário.
Será este o fim da linha?
Os três jogadores citados já tiveram períodos de queda por
causa de lesões, mas conseguiram voltar e seguir vencendo Grand Slams. Mas
chega uma hora que a idade não permite a volta. Serena tem 39 anos, Federer fez
40 em agosto de 2021. Nadal é um pouco mais novo – 35 anos – mas é também o que
sofreu as lesões mais sérias.
A ausência dos dois deixa o fã de tênis ainda mais triste
porque temos uma corrida absolutamente espetacular para saber quem será o
tenista com mais Grand Slams na história. Pete Sampras tinha 14 e esse parecia
um número inatingível até que Roger Federer superou a marca, Nadal veio logo
depois e Djokovic explodiu. Os três agora tem 20 e o sérvio pode conseguir não
só superar seus dois grandes rivais, mas ainda conseguir os 4 Grand Slams no
mesmo ano.
E ele sem dúvidas é o grande favorito em Flushing Meadows
nas apostas de longo prazo. Daniil Medvedev, Alexander Zverev e Stefanos
Tsitsipas vêm atrás e se posicionam como a sucessão do tênis masculino, sendo
também o segundo, terceiro e quarto do ranking da ATP.
Medvedev está esperando por essa nova era de braços abertos.
Com 25 anos ele pode aproveitar esse auge para conquistar seu primeiro Grand
Slam, tendo batido na trave em 2019 ao perder a final do US Open para Nadal e
em 2021 perdendo a final do Australian Open para Djokovic.
Tsitsipas é ainda mais novo, com 23 anos e também já uma
final de Grand Slam, perdendo para Djokovic em Ronald Garros em 2021.
Mas quem teve a melhor chance foi o alemão Alexander Zverev,
que teve uma final completamente inesperada com Dominic Thiem no US Open de
2020 e perdeu em emocionantes cinco sets. Seu ouro olímpico em Tóquio é uma
compensação boa.
Já o tênis feminino tem maior abertura após a queda de
Serena Williams. Para o US Open tanto Ashleigh Barty como Naomi Osaka são os
grandes nomes, com Aryna Sabalenka e Iga Swiatek vindo logo atrás.
A australiana Barty é a número um do mundo e venceu Roland
Garros em 2019 e Wimbledon nesta temporada, ou seja, sabe o caminho para a
vitória. Entretanto no US Open ela não teve bons resultados, chegando apenas à
quarta fase em 2018 e 2019.
Já Naomi Osaka é duas vezes campeã em Flushing Meadows, em
2018 e 2020, mas passa por um momento de turbulência após ter aberto o jogo
sobre seus problemas de saúde mental. Ter optado por sair de Roland Garros, não
ter disputado Wimbledon e uma campanha decepcionante na Olimpíada de Tóquio –
onde acendeu a pira na cerimônia
de abertura – levantam questões. Mas seu tênis é inegável.
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