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Atacante nascido em PG faz sucesso na Europa

<b style="font-family: &quot;Titillium Lt&quot;; color: rgb(0, 0, 0);">Com a família residindo em Ponta Grossa, Carlinhos saiu do São Paulo e foi acolhido no Paraná; hoje, é destaque na Suíça</b>

Carlinhos saiu do São Paulo e foi acolhido no Paraná; hoje, é destaque na Suíça
Carlinhos saiu do São Paulo e foi acolhido no Paraná; hoje, é destaque na Suíça -

Da Redação

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Com a família residindo em Ponta Grossa, Carlinhos saiu do São Paulo e foi acolhido no Paraná; hoje, é destaque na Suíça

O atacante Carlinhos é um dos principais jogadores do Lugano-SUI, no Campeonato Suíço, com 13 gols marcados. Em dois anos e meio na Europa, ele trocou a Série C do Campeonato Brasileiro por uma chance de projetar seu nome no futebol do "Velho Continente".

"Vi como uma oportunidade muito boa na minha vida e portas novas serem abertas. Hoje, não é à toa que as coisas estão acontecendo desta forma", disse, ao ESPN.com.br.

"Foi uma passagem muito curta, estranha e difícil. O São Paulo é um clube muito rígido. Eu fui dispensado por indisciplina porque acabei aprontando na escola. Era um menino novo, tinha apenas 14 anos, e fui suspenso. Foi um choque para mim quando aconteceu tudo isso porque estava em um grande clube do Brasil", relatou.

Apesar do problema, o atacante logo em seguida foi acolhido pelo Paraná, onde se profissionalizou, em 2013.

"Foi um clube que me ajudou demais, me formou como atleta e pessoa fora do campo também. Eu sou muito grato por tudo que fizeram por mim. Tive muitos momentos bons, outros nem tanto, algo que é normal", afirmou.

Após passar pelo Botafogo-PB, ele foi contratado pelo Lugano, da Suíça.

Em duas temporadas e meia, o atacante de 24 anos anotou 30 gols e ajudou sua equipe a disputar a Europa League. Segundo jornais suíços, ele estaria na mira de clubes como Udinese e Sampdoria.

"Sim, tem muitas especulações surgindo sobre a minha saída. Já deixei claro para o clube que desejo sair no final desta temporada e eles estão cientes. Estão esperando para ver o que está para acontecer", finalizou.

Veja a entrevista com Carlinhos:

- Como você começou a carreira? 
Eu estudava e treinava na minha cidade desde os 11 anos. Aos 13, saí de casa e estou até hoje no mundo da bola. Eu fiz um teste no São Paulo e fui aprovado para ir para a base.

- Fale sobre a passagem pelo São Paulo...
Eu estava na mesma época que o Rodrigo Caio, Ademílson, Caio, Piazon e Bruno Lamas. Mas não joguei com eles.eu fiz teste junto com o Pedro Rocha, do Cruzeiro. Nossos pais têm contato até hoje e gosto muito dele. Nós conversamos sempre e ele faz sucesso por merecmetno dele.

- Por que não ficou no São Paulo?
Foi uma passagem muito curta, estranha e difícil. O São Paulo é um clube muito rígido. E eu fui dispensado por indisciplina porque acabei aprontando na escola. Era um menino novo, tinha apenas 14 anos, e fui supenso. O São Paulo não aceitava esse tipo de postura e optou por me dispensar. Foi um período muito rápido e tive poucas experiências. Foi um choque para mim quando aconteceu tudo isso porque estava em um grande clube do Brasil. Era um sonho e consegui e por um erro meu as coisas acabaram acontecendo de uma forma negativa. Foi um baque muito grande, mas passou e me fez crescer também.

- Depois disso você foi ao Paraná...
Sim, logo que saí do São Paulo o gerente geral do Paraná me ligou. Fiz um treino e os caras já me aprovaram logo em seguida. Era bom porque é um time muito tradicional e era perto de casa, minha família mora em Ponta Grossa. Foi um clube que me ajudou demais, me formou como atleta e pessoa fora do campo também. Eu sou muito grato por tudo que fizeram por mim. Tive muitos momentos bons, outros nem tanto, algo que é normal.

- E como foi a passagem pelo Botafogo-PB?
Eu digo que não nasci torcedor do Belo, mas aprendi a ter um carinho pelo clube. Os torcedores são muito fanáticos e eles vão juntos com o time e nos empurram. Colocam 25 mil no estádio e o pessoal abraça bem o time. Eu joguei muitas partidas lá e foi um prazer enorme estar no maior clube da Paraíba e brigar para subir para Série B do Brasileiro. Torço por eles.

- Como surgiu o Lugano FC na tua vida?
Em 2016 já tinham falado com meu empresário mas preferimos esperar terminar a temporada. Quando chegou o fim de outubro, nós optamos em ir para o Lugano. Cheguei em janeiro de 2017. Vi como uma oportunidade muito boa na minha vida e portas novas serem abertas. Hoje, não é à toa que as coisas estão acontecendo desta forma. Nos dois anos e meio conseguimos vaga na Europa League, jogamos outra. Na primeira temporada aprendi muito e fiz uma boa temporada seguinte e na terceira eu fiz a melhor temporada da minha vida.

- Quais as maiores dificuldades que enfrentou na Suíça?
O idioma é bem complicado porque não estava acostumado e não sabia falar. Não entendia o que as pessoas falavam e não me comunicava, por mais que tentasse. Dentro de campo facilita as coisas quando você sabe falar. Uma vez fui a resturante logo que cheguei e pedi uma carne, mas veio um frango. Era totalmente diferente do que eu queria (risos).

- Como é morar na Suíça?
Gosto muito daqui, as pessoas te respeitam muito. Tem disciplina, edição e organização. Eles são muito comprometidos, as pessoas são muito focadas e concentradas no que querem. Eles respeitam o ser humano de um modo geral, não somente os atletas. Isso é muito legal.

- Quais suas características como jogador? 
Eu sou um atacante de velocidade e de finalização. Consigo ter uma visão de jogo e uma última bola boa para fazer gol ou assistência. Acho que taticamente eu conheço bem a minha posição e tenho noção do que fazer.

- Quais são seus ídolos?
Na atualidade é o Neymar, sou fã dele. Das 'antigas', Romário e Ronaldo foram os caras que me marcaram. São meus maiores ídolos.

- Na imprensa da Europa tem muitas especulações sobre sua saída. Quais times foram atrás de você? Pretende sair esse ano?
Sim, tem muitas especulações surgindo sobre a minha saída. Já deixei claro para o clube que desejo sair no final desta temporada e eles estão cientes. Estão esperando para ver o que está para acontecer.

Texto de Vladimir Bianchini. Leia mais sobre esporte na ESPN

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