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Médico e mãe são presos suspeitos de envenenar professora

Larissa Rodrigues morreu após ingerir chumbinho, conforme exame toxicológico; polícia investiga o caso

O médico Luiz Antonio Garnica e professora Larissa Rodrigues
O médico Luiz Antonio Garnica e professora Larissa Rodrigues -

Publicado por Lucas Ribeiro

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O médico Luiz Antonio Garnica e sua mãe Elizabete Arrabaça, foram presos preventivamente, nesta terça-feira (6), em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, sob suspeita de envolvimento na morte de Larissa Rodrigues, uma professora de 37 anos que morreu envenenada em março deste ano. A vítima era casada com o homem.

Em coletiva de imprensa, o delegado Fernando Bravo, responsável pela investigação, detalhou informações sobre o caso. Segundo ele, a conclusão do laudo toxicológico detectou a presença de “chumbinho” no organismo da vítima e apontou isso como a causa da morte.

O corpo de Larissa foi encontrado pelo marido na manhã do dia 22 de março no apartamento do casal, localizado no bairro Jardim Botânico, zona sul de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

A participação do médico se tornou evidente para a polícia pela forma como ele encontrou o corpo de Larissa, já em rigidez cadavérica, e por sua tentativa de limpar o apartamento depois de encontrá-la morta, interpretada como uma ação para ocultar provas da perícia.

Segundo o delegado, as suspeitas iniciais surgiram a partir da estranheza de amigos e familiares de Larissa diante de sua morte repentina, considerando seu bom estado de saúde.

Uma testemunha relatou à polícia que, aproximadamente 15 dias antes da morte, a sogra de Larissa estava procurando “chumbinho” para comprar.

Outro ponto que levantou suspeitas foi o primeiro depoimento da sogra. Inicialmente, ela relatou que Larissa a teria convidado para conversar na noite anterior à morte, pois ambas haviam perdido parentes recentemente. No entanto, a investigação e outras provas colhidas pela polícia indicaram que esse encontro não ocorreu.

Diante das evidências, a polícia solicitou e obteve a prisão preventiva de Luiz Antonio Garnica e de sua mãe. Durante as investigações, foram apreendidos telefones celulares, que agora serão analisados para identificar a motivação do crime.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso continua sob investigação do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). As diligências incluem a análise de uma impressão digital parcial encontrada no veículo da vítima e de imagens de câmeras de segurança.

Com informações da CNN.

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