Jovem que tomou calote do 'Tigrinho' vai à Justiça: ele quer dinheiro para arrumar dentes | aRede
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Jovem que tomou calote do 'Tigrinho' vai à Justiça: ele quer dinheiro para arrumar dentes

Jovem quer acesso aos R$ 162 mil acumulados dentro da plataforma em premiações. Ao descobrir que só poderia retirar R$ 10 ao tentar sacar a quantia, ele acionou a Justiça

Apostador começou a apostar em dezembro de 2024, com R$ 120
Apostador começou a apostar em dezembro de 2024, com R$ 120 -

Da Redação

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Aldaim Silva, 49 anos, acionou a Justiça contra uma empresa responsável por gerenciar apostas no jogo conhecido como “Tigrinho”. O jovem quer acesso aos R$ 162 mil acumulados dentro da plataforma em premiações. O dinheiro o ajudaria a pagar dívidas e realizar um sonho antigo, que vai melhorar sua autoestima.

Para a reportagem do portal Metrópoles, Aldaim contou que começou a apostar em dezembro de 2024, com R$ 120. “Fui aumentando as apostas, ganhando e perdendo ao longo desse tempo, até que cheguei a R$ 162 mil acumulados”, disse.

Porém, quando tentou sacar a quantia, descobriu que só poderia retirar R$ 10. “Para ter acesso a todo o valor, eu tinha que atingir o nível de jogador Vip 2”. O nível seria referente à quantidade de dinheiro já apostado dentro da plataforma, porém, segundo Aldaim, não há informação de qual seria o valor necessário para chegar ao Vip 2.

Então, o jovem pensou em procurar o Procon-DF. “Mas, pesquisando na internet, percebi que os dados de contato da empresa estavam errados. Por isso, fui direto na Justiça”, pontuou.

Com apoio da Defensoria Pública do DF (DPDF), ele acionou a Justiça. “Acredito que a Justiça vai conseguir encontrar a empresa, e eu vou conseguir o meu dinheiro. Atrás de todo CNPJ tem um CPF.” Com o dinheiro, Aldaim vai pagar contas e realizar um sonho. “Quero arrumar meus dentes.”

A DPDF constatou que as empresas responsáveis pela plataforma agem da mesma maneira: disponibilizam jogos on-line; permitem que os usuários ganhem créditos em reais e prometem o saque desses valores; retêm o saldo existente com base em algum pretexto; condicionam a liberação do valor retido ao pagamento de novas quantias via Pix; e mantêm o montante ganho pelo usuário retido, mesmo após a efetivação das transferências exigidas.

As informações são do Metrópoles

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