Mulher é suspeita de dopar e roubar homens em golpe; FBI investiga mortes | aRede
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Mulher é suspeita de dopar e roubar homens em golpe; FBI investiga mortes

Três dos quatro homens identificados como vítimas morreram

Phelps, que tem dupla cidadania mexicana e americana
Phelps, que tem dupla cidadania mexicana e americana -

Publicado Por Milena Batista

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Uma mulher de 43 anos é suspeita de usar aplicativos de namoro para atrair homens mais velhos, dopá-los com sedativos e roubar centenas de milhares de dólares em um esquema de romance descrito como "sinistro" pelo FBI (Federal Bureau of Investigation). Três das vítimas morreram.

O QUE ACONTECEU - Aurora Phelps, de 43 anos, usou aplicativos de namoro como Tinder, Hinge e Bumble para atrair homens mais velhos em busca de companhia. Após conhecer as vítimas pessoalmente, ela os dopava com sedativos e roubava seus carros, acessava contas bancárias, fazia compras de luxo e tentava até acessar fundos de aposentadoria e previdência social.

Três dos quatro homens identificados como vítimas morreram. Phelps está detida no México e aguarda extradição para os Estados Unidos, onde enfrenta 21 acusações, incluindo fraude eletrônica, roubo de identidade e sequestro, resultando em morte.

De acordo com a acusação, Phelps conheceu uma das vítimas em julho de 2021 e, após alguns encontros, dopou-o com um sedativo. Ele ficou "quase inconsciente" por cinco dias, período em que ela roubou seu iPhone, iPads, carteira de motorista e cartões bancários. Ela também vendeu ações da Apple no valor de US$ 3,3 milhões, mas não conseguiu retirar o dinheiro da conta.

Em outro caso, Phelps dopou um homem em um restaurante em Las Vegas e o levou para a Cidade do México, onde ele foi encontrado morto em um quarto de hotel. Durante esse período, ela transferiu dinheiro de suas contas, comprou uma motocicleta de US$ 7 mil e fez várias compras online.

O FBI acredita que há mais vítimas do esquema de Phelps, tanto nos EUA quanto no México. As autoridades pedem que outras possíveis vítimas se apresentem, garantindo que suas identidades serão mantidas em sigilo.

Phelps, que tem dupla cidadania mexicana e americana, também é acusada de usar contas das vítimas para comprar moedas de ouro e fazer transferências para contas de familiares.

Informações: UOL

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