Desembargador que determinou prisão domiciliar a assassino de petista diz 'não sou bolsonarista'
Magistrado determina reavaliação médica do ex-policial penal de Foz do Iguaçu (PR)
Publicado: 18/02/2025, 15:10

O desembargador Gamaliel Seme Scaff determinou nesta terça-feira (18) uma reavaliação médica do ex-policial penal Jorge Guaranho, condenado pela morte do petista Marcelo Arruda. O magistrado ainda prestou solidariedade à família da vítima e acrescentou que “não é bolsonarista”.
Scaff autorizou, a pedido da defesa, a prisão domiciliar para Guaranho um dia após ele ser condenado em júri marcado por choro e reviravolta a uma pena de 20 anos de prisão em regime inicial fechado pelo crime.
Nesta terça, o desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná explicou por que tomou a decisão liminar e se defendeu do que chamou de “tempestuoso clamor público de parcela da militância das esquerdas".
“No sábado pela manhã, um tempestuoso clamor público de parcela da militância das esquerdas, ao pressuposto de que o réu condenado no dia anterior, teria sido posto ‘em liberdade’ porque o juiz seria bolsonarista e estaria ‘protegendo’ o assassino da vítima Marcelo, em absoluto desrespeito à viúva, familiares e companheiros. Isto nunca foi verdade. Não sou bolsonarista! Não importa o que digam ou achem. Mas isso não importa agora”, escreveu ele.
Ao pedir a liminar, a defesa de Guaranho justificou que o ex-policial penal ainda sofre com as sequelas do dia do crime, quando foi alvo de disparos de Arruda depois de atirar no petista.
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