Elon Musk recua e suspende contas de bolsonaristas no X | aRede
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Elon Musk recua e suspende contas de bolsonaristas no X

Após meses de resistência, plataforma de Elon Musk cumpre decisão do STF e bloqueia perfis de Allan dos Santos, Paulo Figueiredo e Monark no Brasil

Na quarta-feira (18.set), o X voltou a funcionar em alguns aparelhos no Brasil
Na quarta-feira (18.set), o X voltou a funcionar em alguns aparelhos no Brasil -

Publicado por Heryvelton Martins

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O X, antigo Twitter, finalmente cedeu à pressão do Supremo Tribunal Federal (STF) e suspendeu as contas de figuras ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil. Na noite de quarta-feira (18.set), os perfis do jornalista Allan dos Santos, do ex-apresentador da Jovem Pan Paulo Figueiredo e do youtuber Monark foram retirados do ar no país, mas permanecem acessíveis em outras regiões.

A decisão do STF, proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, determinava o bloqueio das contas por disseminarem informações falsas e incitarem a violência. A empresa de Elon Musk, no entanto, se recusava a cumprir a ordem, alegando violação à liberdade de expressão. Em agosto, o X chegou a anunciar o fechamento de seu escritório no Brasil, em resposta às decisões de Moraes, deixando de ter um representante legal no país. Como consequência, a plataforma foi bloqueada no Brasil em 30 de agosto, decisão mantida por unanimidade pela 1ª Turma do Supremo em 2 de setembro.

Na quarta-feira (18), o X voltou a funcionar em alguns aparelhos no Brasil, mas a confirmação do bloqueio dos perfis de Allan dos Santos, Paulo Figueiredo e Monark pôde ser verificada. A Abrint (Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações) explicou que o retorno da plataforma se deu por conta de uma atualização do aplicativo que dificultou o bloqueio.

Em nota, o X alegou que a mudança de operadora de rede resultou em uma "restauração inadvertida e temporária" do serviço. A empresa afirma negociar com as autoridades para que a plataforma volte a funcionar no Brasil o mais breve possível. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) afirmou que, com o apoio das prestadoras de telecomunicações e da empresa Cloudflare, foi possível identificar um mecanismo que garante o bloqueio do X no Brasil.

Com informações de Poder360.

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