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Bares e restaurantes projetam elevar faturamento no Dia dos Pais

Entre os que abrem aos domingos, 81% dos estabelecimentos creem em aumento nas vendas em relação à mesma data do ano passado

Segundo pesquisa da Abrasel, 81% dos empreendedores do setor esperam faturar mais com o Dia dos Pais
Segundo pesquisa da Abrasel, 81% dos empreendedores do setor esperam faturar mais com o Dia dos Pais -

Da Redação

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O Dia dos Pais é uma data que traz boas expectativas para o setor de bares e restaurantes. De acordo com uma pesquisa realizada pela Abrasel em julho, que ouviu 1.862 empresários em todo o país, 81% esperam um aumento no faturamento em relação à mesma data do ano anterior, entre os estabelecimentos que abrem aos domingos (apenas 13% dos entrevistados não abrem neste dia da semana), o que é uma notícia promissora para o setor.

Entretanto, a realidade atual ainda apresenta desafios significativos. No mês de junho, 19% dos estabelecimentos operaram com prejuízo, embora esse número tenha diminuído em 2% em relação à última pesquisa. Por outro lado, 45% tiveram lucro, e 35% conseguiram manter-se em equilíbrio financeiro (1% não responderam/não existiam em julho). Essa recuperação gradual é reflexo das dificuldades enfrentadas pelo setor durante a pandemia e suas consequências econômicas.

Segundo o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, “do ponto de vista do faturamento o Dia dos Pais não costuma ter a mesma potência do Dia dos Namorados e do Dia das Mães, mas ainda assim devemos ter um aumento do movimento, o que é ótimo. No entanto, ainda precisamos de atenção, principalmente em relação àqueles que têm dívidas acumuladas com impostos e encargos, porque isso é uma bomba-relógio. É preciso um plano para resgate do setor mirando nas empresas em dificuldade, evitando que elas quebrem, visando manter os empregos e o potencial de investimento das empresas”.

Um dado preocupante é que mais de um terço (38%) das empresas consultadas ainda têm dívidas em atraso, incluindo empréstimos, dívidas com impostos ou fornecedores. Embora haja uma redução de 4% em relação ao último levantamento, é um indicador que requer cuidado. Dentre essas dívidas, a maioria se concentra em impostos federais (80%), impostos estaduais (54%), encargos trabalhistas/previdenciários (30%), taxas municipais (24%), serviços públicos como água/luz/gás/telefone (24%) e fornecedores de insumos (22%). O acúmulo de dívidas pode dificultar a recuperação dos estabelecimentos e representar uma barreira para o crescimento do setor.

Outro ponto destacado pela pesquisa é que quase dois terços (63%) das empresas consultadas contam com empréstimos contratados atualmente, e entre estas a maioria (68%) recorreu ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Entretanto, a inadimplência do programa no setor está bem acima da média, atingindo 19%, enquanto a média geral é de apenas 4%. Além disso, 10% dos empresários ainda não começaram a pagar as parcelas, pois estão no período de carência previsto no programa.

As informações são da assessoria de imprensa

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