Deltan Dallagnol acusa Gilmar Mendes de intolerância religiosa | aRede
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Deltan Dallagnol acusa Gilmar Mendes de intolerância religiosa

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) ironizou que Dallagnol poderia “fundar uma igreja” após ter recebido pix de apoiadores

Deltan Dallagnol acusa Gulmar Mendes por intolerância religiosa
Deltan Dallagnol acusa Gulmar Mendes por intolerância religiosa -

Da Redação

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O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) rebateu, na tarde deste domingo (16), as falas do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado disse que o parlamentar cassado poderia “fundar uma igreja” após ter recebido uma “chuva de pix” depois de perder o mandato.

“Gilmar Mendes ofende de uma só vez os cristãos, as igrejas e os brasileiros de bem que apoiam o combate à corrupção”, escreveu Dallagnol nas redes sociais.

“É triste ver um ministro do Supremo chegar a um nível tão baixo a ponto de atacar a fé das pessoas, em um ato de intolerância religiosa tão desprezível.”

A fala de Gilmar Mendes foi feita durante um evento do grupo de advogados Prerrogativas.

Confira a publicação feita por Deltan Dallagnol

Imagem ilustrativa da imagem Deltan Dallagnol acusa Gilmar Mendes de intolerância religiosa
  

O ex-deputado lamentou, que o ministro do STF ataque a fé "é triste ver um ministro do STF chegar tão baixo" ainda complementa que talvez por viver o amor de Deus, não entenda essa "demonstração de amor, fé e compaixão". 

“Esses dias eu via o Dallagnol dizendo que quando saiu da Câmara e estava no avião, começaram a chover Pix. É o novo contato com a espiritualidade, a espiritualidade do dinheiro. Certamente já pode fundar uma igreja”, disse o ministro do STF.

O evento do grupo de advogados era em homenagem ao ministro do Supremo Sepúlveda Pertence, que faleceu no começo de julho. Gilmar Mendes também fez críticas à “degeneração” do Ministério Público Federal (MPF) com a Lava Jato e ao modelo “Moro-Dallangol”.

“O que eu diria para as novas gerações? Mirem naquilo que não deu certo. O modelo Moro-Dallagnol deu errado. Vamos salvar o Judiciário desse grande escândalo. Não acreditem que são o quarto poder, porque não são. Não queiram ter papel auxiliar do sistema político-partidário”.

Doações após perder mandato

Em 11 de junho, Deltan Dallagnol publicou um vídeo, em suas redes sociais, agradecendo doações via Pix que recebeu de apoiadores. As doações foram destinadas para pagar uma dívida de R$ 2,8 milhões, em decorrência de diárias e passagens da Lava Jato que foram utilizadas de forma indevida por ele.

“Imaginei Deus respondendo o seguinte: quando foi que eu permiti que você e sua família fossem tocados? Quando você foi condenado a pagar mais de R$ 100 mil por conta do Powerpoint, eu não fiz chover mais de 12 mil pix em menos de 36 horas na sua conta? Não foi mais de meio milhão de reais sem você abrir a boca para pedir? Quando você viu qualquer coisa parecida, homem de pequena fé? Não tema. Seja forte e corajoso”, disse o ex-procurador da Lava Jato no vídeo.

Cassação

Em 16 de maio, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) derrubou entendimento do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que tinha negado, em outubro de 2022, a impugnação do registro de candidatura, logo após Dallagnol se eleger deputado federal, com 344,9 mil votos — o mais votado do estado.

O julgamento ocorreu em um recurso apresentado pela Federação Brasil Esperança, formada pelos partidos PT, PCdoB e PV, contra decisão da Justiça Eleitoral do Paraná.

A alegação principal foi de que o então candidato não poderia concorrer à eleição de 2022 devido a pendências de sindicâncias e reclamações administrativas no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Para o grupo de partidos, que também representou, Dallagnol não poderia concorrer por causa da insegurança jurídica provocada.

Foi alegado ainda que Dallagnol teria pedido exoneração para não perder o cargo nem ficar inelegível. Segundo a Lei da Ficha Limpa, integrantes do Ministério Público não podem se candidatar se houver pendência em análise, se tiver se aposentado compulsoriamente ou se afastado do cargo.

Leia a matéria completa em Metrópoles

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