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PF realiza nova operação para identificar terroristas do 8/1

Equipes cumprem três mandados de prisão preventiva, bem como 14 de busca e apreensão, em 5 estados e no DF. Ordens judiciais partiram do STF

Além da operação, centenas de participantes dos atos em Brasília seguem detidos
Além da operação, centenas de participantes dos atos em Brasília seguem detidos -

Da Redação

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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (3), a quarta fase da Operação Lesa Pátria; o objetivo é identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília.

As equipes cumprem três mandados de prisão preventiva, bem como 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Distrito Federal e nos seguintes estados: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e São Paulo.

No dia dos atentados, Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal foram invadidos por extremistas, que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos dos três prédios.

Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

As apurações continuam, e a Operação Lesa Pátria se tornou permanente, com atualizações periódicas em relação ao número de mandados judiciais expedidos, pessoas presas e foragidos.

Fases anteriores

Na primeira fase da operação, deflagrada em 20 de janeiro, a PF prendeu os bolsonaristas Renan da Silva Sena; Ramiro Alves da Rocha, conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros; Soraia Baccioci; Randolfo Antonio Dias; além de uma quinta pessoa, que não teve a identidade nem o local de prisão divulgados.

Na segunda etapa da força-tarefa, no último dia 23, policiais prenderam, em Uberlândia (MG), o extremista que aparece em vídeos destruindo um relógio histórico — trazido ao Brasil em 1808 —, no Palácio do Planalto.

Na terceira fase, houve dois extremistas presos em Minas Gerais; um em Santa Catarina; um no Paraná; e outro no Espírito Santo. Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estava entre os alvos de mandado de busca e apreensão cumpridos no DF e no Rio de Janeiro. Ele participou do atos terroristas.

Entre os presos da fase, deflagrada em 27 de janeiro, estavam os mineiros Marcelo Eberle Motta e Eduardo Antunes Barcelos — advogado que trabalha como coordenador da assessoria jurídica da Santa Casa de Misericórdia de Cataguases (MG).

Outra presa na operação foi Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, 67, conhecida como Dona Fátima de Tubarão. Em 8 de janeiro, um vídeo em que ela aparece durante a invasão ao Palácio do Planalto viralizou nas redes sociais. “É guerra. Vamos pegar o Xandão agora”, gritou, em referência ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Denuncie

A PF pede que caso algum cidadão tenha informações sobre a identificação de pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos no dia 8, em Brasília, encaminhe-as para o e-mail: [email protected].

As informações são do portal Metrópoles

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