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‘Fake news bolsonarista’ mata idosa e revolta família

Circula nas redes sociais a falsa notícia de que Deolinda teria morrido após ter sido detida no acampamento bolsonarista em Brasília

Polícia Federal (PF) negou a notícia falsa de que a idosa tenha morrido
Polícia Federal (PF) negou a notícia falsa de que a idosa tenha morrido -

Da Redação

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Deolinda Tempesta Ferracini morreu pela segunda vez nesta segunda-feira (09). As fake news mataram a idosa pela primeira vez durante a pandemia da Covid-19 e, agora, o seu óbito aconteceu após ter sido presa pelos atos antidemocráticos neste domingo (08), em Brasília.

A Polícia Federal (PF) negou a notícia falsa de que a idosa tenha morrido após ter sido detida no acampamento bolsonarista no Quartel-General do Exército, na capital do País. A foto usada no boato está disponível em um banco de imagens gratuito.

Diante da enorme repercussão, a família de Deolinda Tempesta acordou nesta segunda (09) com inúmeras mensagens. Os parentes se sentiram, pela segunda vez, extremamente revoltados com o uso indevido da imagem. 

Edu Carvalho, fotógrafo responsável pelo registro feito em 2018, esclareceu que Deolinda, avó de sua esposa, morreu aos 80 anos em 10 de outubro de 2022, após passar alguns dias internada na UTI da Santa Casa de Vinhedo, em São Paulo, devido a um acidente vascular cerebral (AVC).

"A família está muito chateada com isso. Você tem noção que eu carreguei o caixão dela no enterro? Eu chorei a morte dela", desabafou o fotógrafo. "Ainda usando para esse terrorismo que aconteceu, ficamos revoltados", enfatizou o familiar.

"Acordei com uma enxurrada de pessoas mandando os posts pelas redes sociais e justo hoje que fazem apenas três meses que minha avó nos deixou! Me senti impotente, a internet tem uma força absurda tanto para o bem quanto para o mal. Estamos tentando ao máximo avisar as pessoas, mas muitas desacreditam e ainda pedem para provar, isso dói muito e só vai saber quem estiver na pele um dia. Que isso acabe logo", lamentou Juliana Cuchi Oliveira, neta de dona Deolinda.

Com informações do jornal Extra.

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