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Polícia Militar poderá atuar se eleitor insistir no uso do celular

Na última sexta-feira (9), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou as alterações que regulamentam o uso de celulares na cabine de votação

Esquema de segurança está definido para as eleições deste ano.
Esquema de segurança está definido para as eleições deste ano. -

Da Redação

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O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) definiu o esquema de segurança que irá atuar no pleito do próximo dia 2 de outubro. Além da Polícia Militar (PM), seguranças privados serão contratados para atuar nos colégios eleitorais. Em 2022, uma das novidades ao eleitor é a impossibilidade de acessar a urna com o uso do celular. Se necessário, a PM poderá ser chamada para controlar eleitores que insistam no uso.

De acordo com o coronel Alex Breunig, a autoridade na seção é da Justiça Eleitoral, mas a PM pode atuar se chamada.

“A mesa eleitoral é que deverá tomar a providência de dizer se o eleitor pode ou não votar, mas havendo algum problema a Polícia Militar será chamada para tomar qualquer providência”, explicou.

Na última sexta-feira (9), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou as alterações que regulamentam o uso de celulares na cabine de votação. A nova redação determina que os eleitores que estiverem portando celulares ou equipamentos de transmissão, gravação ou filmagem deverão desligá-los e entregá-los aos mesários, junto com o documento de identificação, antes de se dirigirem à urna eletrônica.

Segundo o presidente do TRE-PR, desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura, porém, a Justiça Eleitoral irá prezar pelo bom senso.

“O eleitor poderá levar o celular até a seção eleitoral. O que está vedado é adentrar a cabine utilizando-se do instrumento, para tanto determinamos que se verifique um local apropriado onde o eleitor tenha total visibilidade, para que ao sair possa pegar o celular e se retirar com total tranquilidade, preservando o sigilo do voto”, disse.

Segurança privada

Coimbra de Moura lembrou que, para 2022, seguranças privados serão contratados para atuar junto com a PM nas eleições. “Criou-se um clima de insegurança em determinado momento, haja vista alguns incidentes que aconteceram no país e também no estado do Paraná. Eu tomei essa cautela para garantir uma segurança ao eleitor paranaense, para que possa ir às urnas com tranquilidade”, concluiu.

O efetivo particular tem recursos federais, já está com verba liberada e irá atuar nos colégios eleitorais do estado.

Com informações do Portal Banda B 

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