Thais Borges exalta os legados deixados pela concessão | aRede
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Thais Borges exalta os legados deixados pela concessão

Diretora-presidente da CCR RodoNorte destaca a segurança, que resultou em milhares de vidas salvas

Thais Borges fez um balanço da concessão em live ao Portal aRede nesta sexta
Thais Borges fez um balanço da concessão em live ao Portal aRede nesta sexta -

Fernando Rogala

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Diretora-presidente da CCR RodoNorte destaca a segurança, que resultou em milhares de vidas salvas

"O grande legado que deixamos não é na engenharia, não é na conservação, mas são as cinco mil vidas salvas”. É dessa forma que Thais Caroline Borges, diretora-presidente da CCR RodoNorte, define aquele que considera como o principal benefício deixado pela empresa à população nesses 24 anos de concessão, que termina neste sábado, 27. A ponta-grossense participou de uma live no Portal aRede nesta sexta (25), onde fez um balanço do período de concessão, que resultou em mais de R$ 5 bilhões de investimento, mais de 5 mil vidas salvas, mais de R$ 575 milhões repassados às prefeituras e projetos sociais que impactaram cerca de 4 milhões de pessoas. “O Paraná muda de patamar com essas rodovias”, avaliou Thais.

Sobre a primeira frase, Thais detalhou que, com as obras realizadas, o índice de mortalidade caiu 82% ao longo dessa história, na comparação com o que era registrado antes da concessão - o que significa que milhares de vidas foram salvas com o aumento na segurança. “Quando se fala em rodovia, a primeira imagem que vem é o asfalto. Mas o asfalto é um elemento para manter um corredor com vidas fluindo, então é desse jeito que nós olhamos para ele ao longo desses anos - e é isso que nos faz fechar esse capítulo da história com muito orgulho”, ponderou.

Dos 567 quilômetros administrados pela CCR RodoNorte, Thaís afirma que não há um centímetro de asfalto remanescente de antes da concessão. Tudo foi reconstruído – ou melhor, reimplantado. “Só se reconstrói o que tem condições de ser reconstruído. Então essas rodovias foram verdadeiramente implantadas novamente. Foi uma grande construção em cima de corredores que já estavam deficitários há muito tempo, do ponto de vista da infraestrutura. Reconstruímos mais 80 pontes, implantamos mais de 300 quilômetros de acostamento”, esclarece. Quase 250 quilômetros em duplicações foram executadas e 63 novas obras entre acessos, viadutos, pontes, interseções e trincheiras e passarelas, bem como 97 quilômetros de terceiras faixas. 

Além das estradas, Thais lembra dos mais de 50 projetos sociais apoiados, que impactaram na vida de milhões de pessoas. “Apoiamos a vida de pessoas muito simples com música, com cinema, com promoção de emprego, categoria de base; tivemos projetos lendários como o circo Roda Brasil, apoio ao Fenata. E em uma cidade da região, o ISS que repassávamos ao município era o que fundamenta o transporte escolar rural: as crianças chegavam à escola porque existia a operação da companhia. É isso o que nos traz sensação de muita missão cumprida”.

Infraestrutura privilegiada favorece a industrialização

As condições logísticas favoráveis das rodovias duplicadas contribuíram para que Ponta Grossa se tornasse um polo industrial ainda maior. Como recorda Thais, o segundo ciclo industrial da cidade foi desenvolvido com os primeiros anos da concessão. “Não tenho a menor dúvida que a pujança de Ponta Grossa vem da infraestrutura, que hoje é um grande entroncamento com excelentes rodovias. Ponta Grossa tinha muita vocação no agro, mas ao longo desses 23 anos é notável o quanto Ponta Grossa se industrializou. A indústria só vem para um lugar se a matéria prima chega e se o produto sair. Sem infraestrutura, não há desenvolvimento”, destacou Thais, não escondendo o orgulho de ter liderado a companhia nestes dois últimos anos. “Me sinto honrada por capitanear um grande time, uma equipe incrível que estava comigo. Foi um orgulho absurdo ter conseguido ter feito tudo isso. É um negócio que é tão polêmico, por vezes muito politizado, mas conseguimos entregar tudo o que tinha que ser entregue. A sensação é claro, tem um fundo de tristeza, mas no final das contas, espero acordar com o peito estufado, de missão cumprida". 

Concessionária detalha processo de desmobilização

O processo de desmobilização está sendo estruturado pela CCR RodoNorte. De acordo com Thais Labre, às 23h59 os colaboradores saem das cabinas e as cancelas sobrem. “O primeiro grande propósito nosso é garantir a segurança de todos esses clientes até o último segundo. E às 23h59 o sistema de arrecadação é desligado – estamos em conversa com o governo do Estado, há algum tempo, para passar o bastão na forma prevista no contrato de concessão”, explicou. 

Contudo, a princípio, apenas duas faixas serão liberadas nas praças de pedágio – as outras cabines permanecerão fechadas. “Está sendo montado um plano de canalização de tráfego na forma determinada pelo governo. Há todo um plano, junto ao DER, que é o poder concedente do contrato, sobre os veículos que serão encaminhados: mais de 140 serão revertidos ao governo. Toda estrutura suficiente à manutenção da operação será revertida. E os guinchos, ambulâncias, veículos, todos começam descer de todas as bases para um local indicado”, conclui a diretora-presidente.

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