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Após ser alvo de racismo, aluna é ameaçada de morte

É o segundo ataque à adolescente em duas semanas.

É o segundo ataque à adolescente em duas semanas.
É o segundo ataque à adolescente em duas semanas. -

Da Redação

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É o segundo ataque à adolescente em duas semanas

A aluna que foi alvo de mensagens racistas em um colégio cívico-militar de Curitiba, recebeu uma ameaça de morte nesta quarta-feira (17). O segundo ataque à adolescente foi registrado após a vítima voltar do recreio para a sala de aula, no Colégio Sebastião Saporski, no bairro Taboão, em Curitiba. O tio da garota, Marcelo de Carvalho, foi chamado às pressas à escola e lamentou a reincidência do caso à Banda B.

“Não faz sentido dentro de uma sociedade, dentro de um período como estamos vivendo, acontecer esses episódios. Agora, pela segunda vez […]. A situação fica mais complicada. Mais do que já era”, disse.

Na última semana, a menina teve o caderno rabiscado com diversas mensagens racistas. As mensagens deixadas diziam: “onde já se viu preto nesse colégio”; também: “preta desgraçada”. A aluna, muito triste com o que aconteceu, arrancou tudo do caderno e tirou fotos.

A história se espalhou entre os demais alunos do colégio e, em menos de um dia de quando aconteceu, todos já sabiam. Diante da situação, e revoltados com o caso, os colegas da vítima fizeram um ato em apoio da adolescente, se posicionando contra o racismo. A ação solidária à garota também teve apoio de funcionários e pedagogos do colégio.

“Se torna uma questão de segurança. Temos que estar acompanhando porque ninguém sabe da natureza da pessoa. Tudo se torna mais difícil para que você trate do caso. Adolescente tem que ser adolescente. Tem que estudar e brincar até como criança”, falou o tio.

Investigações sobre o caso do racismo

As mensagens racistas feitas no caderno da menina, tanto as desta quarta (17) como as da última semana, foram repassadas à polícia após realização de Boletins de Ocorrência (BO). Carvalho aguarda que a polícia chegue até a autoria das mensagens e tome todas as medidas necessárias.

“Essa atitude não é de uma pessoa que está na adolescência porque se trata de uma opinião formada. É uma opinião madura para realizar ameaças nessa gravidade. Então, tem que ser acompanhado, investigado, conhecer a pessoa e saber como tratar isso porque são crianças. Como que você vai colocar uma condenação em adolescentes. Eles não têm opinião formada […]. A questão, portanto, não é vingança, mas sim, educação, correção. Educação para que tenhamos convivência entre as pessoas e para que elas se aceitem como elas são”, disse Marcelo Carvalho.

Leia a matéria completa no site da Banda B, parceira do Portal aRede.

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