Ex-paciente homenageia hospital com tatuagem | aRede
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Ex-paciente homenageia hospital com tatuagem

Giovani Nunes passou por sete anos de tratamento no Hospital Erasto Gaertner. Curado, ele faz trabalhos voluntários no setor de pediatria  

Ponta-grossense eternizou na pele a mascote Erastinho, presente nas campanhas da pediatria do Hospital Erasto Gaertner
Ponta-grossense eternizou na pele a mascote Erastinho, presente nas campanhas da pediatria do Hospital Erasto Gaertner -

Lucas Matos

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Giovani Nunes passou por sete anos de tratamento no Hospital Erasto Gaertner. Curado, ele faz trabalhos voluntários para ajudar o setor de pediatria  

Existem muitas formas de expressar gratidão. E foi pensando nisso que o corretor de seguros, Giovani Nunes homenageou o Hospital Erasto Gaertner, de Curitiba. O ponta-grossense eternizou na pele a mascote do hospital, o Erastinho, como forma de agradecer pelos trabalhos prestados pelo hospital durante seu tratamento. 

Aos 12 anos, Giovani foi diagnosticado com leucemia e precisou de atendimento especializado para a doença. Na época, o Hospital Erasto Gaertner era o mais próximo para oferecer o tipo de tratamento necessário. Foram sete anos na ala de pediatria, até que, aos 19, ele recebeu a alta do hospital. 

13 anos se passaram desde que Giovani teve o tratamento finalizado. Foi então, aos 32 anos, que ele encontrou uma forma de mostrar a todos seu sentimento pelo hospital. No dia 25 de maio, ele tatuou a homenagem ao Erasto Gaertner.  

Giovani conta que a ideia de fazer uma tatuagem era antiga, mas que ainda não havia encontrado algo com um significado importante para ele. “Sempre quis fazer uma tatuagem, mas tive medo de fazer uma escolha e mais tarde me arrepender. Pensei em fazer algo relacionado ao meu time, mas vai que meu time não vai estar legal, ou um super-herói que gosto, mas e se ele já tivesse saído da mídia”, afirma. 

Em meio as dúvidas do desenho que escolheria, uma coincidência fez Giovani decidir pelo Erastinho. “Num domingo de manhã acordei para tomar o meu café matinal e coloquei leite para esquentar numa xícara, e era xícara do hospital, com o Erastinho. Comecei a pensar ‘por que não homenagear o hospital que eu passei por sete anos da minha vida?’. Isso sim daria uma bela história para contar para quem visse minha tatuagem”, conta. 

Mas a tatuagem não é a única forma utilizada por Giovani para agradecer ao tratamento pelo qual ele passou no hospital. Mensalmente ele se desloca ao Erasto Gaertner, onde presta trabalho voluntário. Entre as atividades desenvolvidas por ele e outros voluntários estão o apoio a campanhas do hospital e atividades de lazer com os pacientes. “Fazemos umas campanhas para ajudar a Pediatria. Nos términos das campanhas vamos até o hospital, nos vestimos de personagens infantis, heróis, princesas e ajudamos”, explica. 

Para Giovani, a maior forma de agradecimento é poder ajudar o hospital e as famílias que passam pelo processo de tratamento. “Não tem preço, é um privilégio e tanto. Eu faço isso porque quando eu estava em tratamento, o que eu mais queria ver era alguém que houvesse passado por lá e estivesse curado, para falar que o Hospital e referência e que o câncer tem cura. E hoje faço esse bate-papo com os pais família e pacientes”. 

Preconceito é barreira na luta contra o câncer 

Após anos frequentando o Hospital Erasto Gaertner, como paciente e voluntário, Giovani percebeu que existe outro desafio na luta contra o câncer, que é o preconceito com pacientes que estão em fase de tratamento. “O câncer não é o pior, mas sim o preconceito. Eu quero deixar pra pessoas que verem uma criancinha ou um adulto com uma máscara, ou com algo puncionado, seja no cateter ou em algum local, que a doença não é transmissível”, concluí. 

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