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Caso Isis: Justiça reconhece morte de jovem desaparecida em Tibagi

O corpo de Isis Victoria Mizerski, que estava grávida, está desaparecido desde junho de 2024

Isis Victoria tinha 17 anos
Isis Victoria tinha 17 anos -

Lucas Ribeiro

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A morte da adolescente Isis Victoria Mizerski, desaparecida desde 6 de junho de 2024, foi reconhecida oficialmente pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) através da Vara da Família e Sucessões de Tibagi. A decisão ocorreu após um pedido realizado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR).

As informações são da RPC, da TV Globo no Paraná. Com o reconhecimento da morte da jovem, a família de Isis poderá agora emitir uma certidão de óbito. A ação também confirma que, para a Justiça do Paraná, não há mais dúvidas de que a adolescente está morta, o que pode pesar no processo criminal do réu Marcos Vagner de Souza, vigilante apontado como pai do bebê.

Marcos está preso preventivamente desde o período do desaparecimento de Isis. Ele responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, aborto provocado contra a vontade da vítima e ocultação de cadáver. O homem alega ser inocente.

JÚRI POPULAR - Em junho deste ano, a defesa de Marcos apresentou um recurso negado pela Justiça do Paraná, que determinou a realização de um júri popular pelos crimes citados acima. Até o momento, não há uma data para a realização do julgamento. O processo se encontra no Superior Tribunal de Justiça (STF) para julgamento de um recurso.

POSICIONAMENTO - O Portal aRede entrou em contato com a defesa de Marcos Vagner de Souza e solicitou um posicionamento com relação à decisão da Justiça do Paraná. A defesa, representada pelo advogado Renato Tauille, destaca que a decisão "não implica em qualquer atribuição de responsabilidade criminal a Marcos", destacou Renato.

"O reconhecimento da morte presumida de Isis não implica em qualquer atribuição de responsabilidade criminal a Marcos. Até o presente momento, não há nenhuma decisão judicial definitiva que o vincule à autoria de qualquer delito relacionado ao caso. Reforçamos que o processo criminal segue sob responsabilidade das autoridades competentes, que continuarão a conduzir os trabalhos de forma técnica e imparcial. Marcos permanece à disposição para colaborar com todas as etapas necessárias, reiterando sua confiança na apuração dos fatos e no respeito ao devido processo legal", explica a defesa de Marcos.

Para saber mais sobre o caso, basta clicar aqui.

Informações da RPC e G1.

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