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Moradora de União da Vitória realiza cirurgia bariátrica gratuita

Situação teve a intermediação da Defensoria Pública do Estado do Paraná

Angélica Maria Kmita estava na fila do SUS há quase um ano
Angélica Maria Kmita estava na fila do SUS há quase um ano -

Publicado por Rodolpho Bowens

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Angélica Maria Kmita, moradora de União da Vitória, nos Campos Gerais, retornou para casa na última semana após realizar uma cirurgia bariátrica com a assistência jurídica gratuita da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE/PR). Na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) há quase um ano à espera do procedimento, ela só conseguiu depois que a DPE/PR intermediou a solicitação junto aos poderes públicos estadual e municipal. Todo o trabalho da Defensoria Pública ocorreu extrajudicialmente, ou seja, Angélica não precisou entrar com um processo na Justiça. A mulher recebeu o serviço do posto avançado da DPE/PR na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), coordenado pela 'Assessoria Especial para Descentralização de Atendimento'.

“Ainda não caiu a ficha”, disse Kmita, cerca de uma semana após a cirurgia e pronta para voltar à União da Vitória. Ela foi até Curitiba e realizou o procedimento no Hospital Evangélico Mackenzie. “O processo é delicado, e eu tive o apoio incondicional da Defensoria Pública. Recebi carinho, conforto, é disso que a gente precisa. Se não fosse ela, talvez eu não tivesse feito [a cirurgia]”, relatou a mulher. Agora, a DPE/PR mantém contato para acompanhar a recuperação.

A paranaense recebeu indicação para bariátrica meses depois de uma cirurgia na coluna, em 2023, necessária diante do rompimento provocado por uma hérnia de disco. Angélica permaneceu 40 dias acamada. Mesmo com fisioterapia e reabilitação, ela não conseguiu retomar a prática de exercícios físicos perdida durante esse período. A bariátrica era necessária para evitar pressão e deslocamento de pinos na cirurgia anterior. Além disso, o ganho de peso provocava dores, impactou sua saúde mental e representou uma redução na qualidade de vida na totalidade. 

“Eu não tenho dinheiro para fazer uma bariátrica particular, e pelo SUS a gente sabe que a fila de espera é grande”, ressalta a moradora de União da Vitória. A partir do atendimento da assessora jurídica Lorena Negrelli Cruz, a Defensoria Pública solicitou informações sobre a posição de Angélica na fila do serviço. Obtido o encaminhamento para o hospital, a DPE/PR também pediu e conseguiu as consultas e exames pré-operatórios necessários. Tudo gratuito para a paciente.

ASSEMBLEIA - Angélica é apenas um dos casos de sucesso conquistados nos postos descentralizados da Defensoria Pública. Na Alep, somente em 2024, foram quase 10 mil atendimentos realizados para todo o Paraná. A equipe do posto foca no serviço extrajudicial por ser, em geral, uma solução mais desburocratizada e rápida para os problemas jurídicos e sociais da população.

O defensor público e coordenador da 'Assessoria Especial para Descentralização de Atendimento', Rafael de Matos Souto, lembra que os postos avançados da instituição tem consolidado cada vez mais sua atuação em prol dos usuários e usuárias. “Tanto na Assembleia Legislativa do Paraná quanto na Câmara Municipal de Curitiba, oferecemos uma possibilidade de solução que busca resolver as questões administrativamente, evitando que mais um processo sobrecarregue a Justiça e garantindo os direitos das pessoas que precisam da Defensoria Pública”, explica Souto.

Com informações: Assessoria de Imprensa.

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