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Safra de grãos na região pode atingir 3,40 milhões de toneladas

Projeção do Departamento de Economia Rural estima uma das maiores colheitas de grãos nesta safra de verão nos municípios dos Campos Gerais. Soja e milho apresentam boas condições

Projeção é de que os municípios da região alcancem a colheita de 1 milhão de toneladas no milho
Projeção é de que os municípios da região alcancem a colheita de 1 milhão de toneladas no milho -

Fernando Rogala

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A região dos Campos Gerais deverá registrar, nesta safra de verão 2022/23, uma das maiores colheitas de sua história. A última estimativa de safra, divulgada recentemente pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (SEAB), aponta que, somadas a primeira e segunda safra de grãos nos 19 municípios abrangidos pelo núcleo regional de Ponta Grossa do Deral, cerca de 3,4 milhões de toneladas deverão ser retiradas do campo. Na safra anterior, o total colhido foi de 3,11 milhões de toneladas, o que significa um crescimento de 9,24%.

A estimativa, que leva em conta as avaliações feitas em campo neste mês de dezembro, aponta que a estimativa anterior se mantém em relação à projeção de novembro, o que significa que as condições climáticas das últimas semanas foram favoráveis para os cultivares. Na soja, por exemplo, em 90% da área plantada do paraná, as condições são consideradas boas, e 9% são consideradas em condições regulares. Nos Campos Gerais, a área plantada de soja é de 548,6 mil hectares, com uma projeção de rendimento mantida em 4 mil quilos por hectare, o que viria a totalizar uma colheita de 2,19 milhões de toneladas. 

Caso venha a ser confirmada, será o segundo melhor rendimento da história na soja na região, atrás apenas da média de 4.038 quilos por hectare na safra 2019/20, e também a segunda maior colheita da história, atrás desta mesma safra, quando o total colhido alcançou 2,24 milhões de toneladas. Em relação à safra anterior, quando 2,04 milhões de toneladas foram colhidos, a alta é de 7,57%. Ainda não há a projeção para a segunda safra de  soja na região.

MILHO

Já no milho, está mantida a projeção de maior rendimento da história na região, na casa de 11 mil quilos por hectare. Essa produtividade, em uma área plantada de 78,5 mil hectares, deverá render em uma colheita de 863,8 mil hectares, atingindo a maior produção de milho da região dos últimos cinco anos, menor que a média alcançada na supersafra de 2016/17, quando a colheita totalizou 1,05 milhão de toneladas. Já para a segunda safra de milho, a estimativa aponta uma área plantada de 30 mil hectares, com previsão de rendimento de 6,5 mil quilos por hectare, totalizando uma colheita de 195 mil toneladas. Somando essas duas safras, estima-se uma produção de 1,05 milhão de toneladas, valor 20% superior às 881 mil toneladas da safra anterior. 

VARIAÇÃO

Porém, apesar de até o momento as condições estarem favoráveis para as duas culturas, tudo pode mudar. “O comportamento climático das próximas semanas será determinante para a definição da safra”, informou o boletim do Deral, publicado em 22 de dezembro.

Produção de feijão cresce na segunda safra

No feijão, a projeção segue a mesma de novembro, de colher 43,7 mil toneladas em uma área de 24,3 mil hectares. Com isso o rendimento esperado é de 1,79 mil quilos por hectare, abaixo dos 2,3 mil quilos por hectare estimados até outubro. A retração ocorreu devido ao excesso de chuvas entre setembro e novembro, que fez com que as plantas apodrecessem em muitas áreas, como já explicou ao Portal aRede e Jornal da Manhã e economista do Deral em Ponta Grossa, Luiz Alberto Vantroba. “Tivemos áreas que foram substituídas por soja em Ponta Grossa, em Tibagi, em Palmeira. Em cerca de 600 hectares com feijão o produtor destruiu a cultura e plantou soja na sequência”, informou. Já para a segunda safra de feijão a estimativa é de que, em uma área de 47 mil hectares, sejam colhidos 103,4 mil toneladas, representando um rendimento de 2,2 mil quilos por hectare.

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