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Setor de bebidas gera R$ 112,7 mi em ICMS na região

Segmento lidera em Segmento lidera em tributos e significou a arrecadação de 27,64% de todo o valor recolhido em ICMS neste ano

Ponta Grossa possui duas grandes cervejarias de duas das maiores fabricantes de cervejas no mundo: Ambev e Heineken
Ponta Grossa possui duas grandes cervejarias de duas das maiores fabricantes de cervejas no mundo: Ambev e Heineken -

Fernando Rogala

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Segmento lidera em tributos na região e significou a arrecadação de 27,64% de todo o valor recolhido em ICMS neste ano 

O setor de bebidas é o que mais gera ICMS na região dos Campos Gerais. Números revelados pela delegacia regional da Receita Estadual (3ª DRR) apontam que esse setor correspondeu a mais de um quarto de todo o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços recolhido junto aos 22 municípios neste primeiro trimestre de 2022. Somados os três meses, foram R$ 112,77 milhões arrecadados com a movimentação desses produtos, montante que representa 27,64% dos R$ 409,97 milhões totais de ICMS recolhidos no período. 

De acordo com a delegada regional da Receita Estadual em Ponta Grossa, Audrey Olivet Grubba, esses são valores que não representam apenas a produção de bebidas na região, mas também, como o nome do imposto diz, sobre a ‘circulação’ desses produtos. “Nesse setor, inclui a produção e as vendas. Produção e vendas altas”, resume Audrey. Além disso, outro fator contribui para o crescimento na arrecadação do setor de bebidas, que fez o total recolhido subir de R$ 103 milhões, em 2021, para R$ 112,7 milhões em 2022: o trabalho ativo da Receita Estadual na região. “Fizemos trabalhos no setor de bebidas, também com a fiscalização voltada a esse segmento”, completou.

Ponta Grossa possui duas das maiores fábricas de cervejas do Brasil, uma da Heineken e outra da Ambev, empresas que aplicaram, desde 2014, mais de R$ 2,1 bilhões na cidade. Essas cervejarias ocuparam, nos últimos anos, a liderança entre as empresas que mais pagaram impostos de ICMS na região dos Campos Gerais. São grandes e modernas cervejarias dentro de seus grupos, unidades que estão entre as com maior volume de produção do país. E sem falar que a região possui várias cervejarias artesanais, se destacando como um polo cervejeiro.

Logo depois, o setor que mais gerou impostos junto aos municípios da região foi o setor de papel. Ramo ligado à silvicultura e produção florestal, é um setor bastante difundido em inúmeros municípios dos Campos Gerais, os quais possuem diversas grandes empresas que são referências em suas áreas de atuação em âmbito nacional e, inclusive, internacional. Nos três meses, esse setor gerou R$ 38,23 milhões em impostos, o que corresponde a 9,37% de toda a arrecadação regional – e quase um terço a menos que o setor de bebidas.

Setores químico e metalúrgico também têm alta relevância

O setor químico também se destacou na região, como o terceiro ramo que mais pagou impostos neste primeiro trimestre. Nos três meses, foram R$ 30,3 milhões recolhidos, ou seja, 7,44% do total regional. Ponta Grossa é um polo de indústrias químicas, que produzem os mais diversos produtos para o mercado. O comércio de alimentos foi o quarto setor que mais gerou ICMS na região dos Campos Gerais, com R$ 28,5 milhões recolhidos, seguido pelo setor de metalurgia, setor também que possui inúmeras empresas em Ponta Grossa e região, com R$ 26,9 milhões pagos em impostos (6,6% do total).

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