Cargill conta com atuação diversificada nos Campos Gerais
Multinacional possui três unidades fabris em cidades da região e uma unidade de armazenamento, exportando produtos para vários países
Publicado: 16/07/2025, 14:38

Uma das maiores multinacionais do mundo no setor de alimentos, a Cargill possui quatro unidades na região dos Campos Gerais. Além da fábrica de Ponta Grossa, que é a unidade industrial pioneira da Companhia no Brasil, inaugurada em 1973, que faz a moagem de soja, a Cargill também tem uma fábrica que faz o esmagamento de milho em Castro; tem a Cargill Bioindustrial, instalada no Distrito Industrial de Ponta Grossa, onde produz ingredientes como ácidos; e a unidade de armazenamento de grãos, às margens da BR-376, também em Ponta Grossa.
"Nunca paramos de estudar as oportunidades que temos, então estamos estudando para potencializar novos projetos"
Somente a histórica fábrica de Ponta Grossa, localizada às margens da BR-376, na região do Distrito Industrial, são mais de 300 vagas de emprego geradas de forma direta e indireta. Essa unidade, que tem Klayton Araújo como superintendente fabril, produz, principalmente, farelo e óleo. “Temos uma variedade de farelo. Então produzimos uma gama diversa de proteínas. Temos um farelo especial, premium, que é o Soypass, que se conecta à nossa bacia leiteira. E no óleo, temos o óleo degomado, que proporciona a produção de biocombustível – e mais recente, desde janeiro, a produção de lecitina de soja”, explica Araújo.
Uma expressiva parte desse óleo é destinado para a exportação, assim como parte do farelo, tornando a Cargill uma das maiores exportadoras de Ponta Grossa. “Nós trabalhamos em torno de dois terços da produção voltada à exportação. Temos uma característica exportadora devido à proximidade ao porto de Paranaguá, então isso nos leva a vários países do mundo”, relata o superintendente, explicando que a Cargill também tem uma frota rodoviária de transporte, favorecendo a cadeia de supply chain.
Nos últimos anos, a empresa investiu cerca de R$ 40 milhões em sistemas de tratamento de água, modificações na caldeira da planta, instalação de um turbogerador à vapor e modificações de tubulações de vapor da fábrica, trazendo ganhos em sustentabilidade. Além da geração de empregos, Klayton cita os reflexos da empresa na região através de parcerias com a UEPG e projetos sociais junto à comunidade, incluindo o voluntariado, e a logística reversa, com o ‘Realiza’, que recolhe óleo de soja usado.
Para o futuro, Klayton assegura a continuidade do foco da multinacional na cidade e na avaliação do desenvolvimento de novos projetos. “Nunca paramos de estudar as oportunidades que temos, então estamos estudando para potencializar novos projetos. Nós estamos sempre buscando algo a mais”, conclui.