Dinâmica com cartas gera interação entre escolas de Palmeira
Proposta contou com amplo engajamento dos envolvidos e possibilitou ao quinto ano da Escola Clotário Santos a compreensão de novas possibilidades comunicativas e de convívio
Publicado: 18/09/2024, 06:40
A turma do quinto ano A da Escola Municipal do Campo Professor Clotário Santos, sob a orientação da professora Jenifer Lorena Riffert Pawlik, participou de uma sequência didática voltada ao gênero textual carta, com o objetivo de promover a interação social e o desenvolvimento da escrita formal. Localizada em uma área rural, a escola atende alunos do campo com demandas específicas, tornando o gênero carta especialmente relevante para a prática comunicacional da turma.
Segundo a educadora, o projeto teve início com a leitura do livro ‘O Carteiro Chegou’, de Janet e Allan Ahlberg, apresentado por meio de uma contação de histórias. A narrativa, que traz cartas fictícias enviadas por personagens de contos de fadas, envolveu os alunos de forma lúdica, despertando o interesse pelo gênero textual. “A interação durante a contação facilitou a compreensão dos elementos de uma carta e incentivou os alunos a expressarem suas opiniões sobre o tema”, destacou Jenifer.
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Na sequência, a classe realizou o ponto culminante do projeto: a troca de correspondências entre os alunos do quinto ano A da Escola Municipal Clotário Santos e os alunos do sexto ano A do Colégio Estadual Cel. David Carneiro, onde a professora Jenifer também leciona. “Os alunos do quinto ano escreveram cartas descrevendo suas rotinas e experiências na escola do campo, e as enviaram para os colegas do colégio estadual. Após a revisão, as cartas foram recebidas com entusiasmo pelos alunos do sexto ano, que responderam com curiosidade, compartilhando suas próprias vivências escolares”, contou a educadora.
Jenifer também ressaltou que o impacto da atividade foi significativo, indo além do aprendizado formal. “Muitos alunos comentaram que era a primeira vez que escreviam uma carta “de verdade”, o que os fez se sentir valorizados ao perceberem que suas palavras geraram interesse e reciprocidade. A troca de cartas continuou espontaneamente mesmo após o término da sequência didática, promovendo não apenas a prática do gênero textual, mas também o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como empatia, respeito às diferenças e valorização da diversidade”, complementou.