Passeio em Castro auxilia no estudo de turmas de Reserva | aRede
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Passeio em Castro auxilia no estudo de turmas de Reserva

Quintos anos B e C da Escola Coronel Rogério Borba puderam imergir em questões históricas, como o tropeirismo, com foco nos patrimônios materiais e imateriais

Registros mostram ações itinerárias junto aos diversos estudos
Registros mostram ações itinerárias junto aos diversos estudos -

Dhiego Tchmolo

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Quintos anos B e C da Escola Coronel Rogério Borba puderam imergir em questões históricas, como o tropeirismo, com foco nos patrimônios materiais e imateriais

Um projeto sobre patrimônios materiais e imateriais, além dos vestígios culturais, movimentou as turmas dos quintos anos B e C da Escola Municipal Coronel Rogério Borba, em Reserva. A professora Edina Selhorst de Lima destaca os principais aspectos do trabalho, que iniciou com vídeo explicativo sobre o tema e contou com noções práticas, por meio de uma visita a um município da região.

“Alguns dias depois (do início dos trabalhos), viajamos para a cidade de Castro, onde os alunos e equipe de professora acompanhantes puderam visitar a Fazenda Capão Alto, um dos primeiros pontos de parada dos tropeiros que cruzavam a região. No local também foi criado o primeiro assentamento da região, que mais tarde seria transferido, dando origem a Castro”, aponta a docente.

A Fazenda, explica a educadora, tem muita história, sendo tomada como Patrimônio Histórico do Paraná desde a década de 80. No local se encontram a sede da fazenda, outras construções e o Museu do Tropeiro, alojado em uma das mais antigas casas do município. Os alunos observaram, no acervo, mais de 400 peças, incluindo vestimentas, montarias e objetos pessoais dos tropeiros.

As turmas conheceram também a Casa de Sinhara, ideia de uma professora que retrata a vida das mulheres da época, com vários elementos; o Centro Cultural Castrolanda, com moinho de vento homenageando imigrantes holandeses, o Memorial da Imigração Holandesa; também, o passeio contou com a Igreja Nossa Senhora Santana, obra iniciada em 1704, que conta com lustres em seu interior doados pelo imperador Dom Pedro II; além de outros locais históricos, que levaram informações importantes sobre questões como pioneirismo, tropeirismo e patrimônios materiais e imateriais.

“No retorno à escola, fizemos a técnica do G.V. (grupo visual) e G.O. (grupo oral), para relembrarmos detalhes da viagem. Depois, os alunos foram divididos em grupos e projetaram em cartazes detalhes mais interesses ao grupo, visto no passeio. E, para finalizar o projeto, os alunos trouxeram objetos de casa, que são relíquias de família, para entenderem a importância de se manter a cultura e tradições, costumes e modos de vida”, elenca Edina.

A professora cita que o projeto teve seus objetivos cumpridos, com as turmas entender a importância de preservar os patrimônios, como se deu a povoação do nosso estado, o início com a chegada e passagem dos tropeiros, além da colonização e imigração de povos que influenciam, até hoje, as maneiras das população da região viver, como a cultura holandesa em Castro.

“Com vários debates e trabalhos, viagem, leituras e exposições de atividades, o conteúdo foi assimilado com prazer e dinamismo. Foi muito bom ‘viver’ esses momentos, cada aula, explicação, debate, e a viagem trouxeram a todos os envolvidos uma alegria e satisfação únicas. Aprender faz parte, mas aprender com dinâmica e ludicidade, faz memória e o aprendizado se tornarem prazerosos”, conclui a docente.

Pedagoga destaca trabalho

Quem também pontou sobre a visita e o trabalho foi a coordenadora pedagógica Fernanda Pimenta. “Os conteúdos trabalhados foram explorado com bastante critério em sala de aula antes da viagem ao município de Castro. Os alunos puderam se apropriar do conhecimento sobre a ocupação da nossa região e a ordem cronológica desses acontecimentos, bem como sobre os costumes e tradições que herdamos dos imigrantes que por aqui fixaram moradias. Durante a viagem, conheceram um pouco da história do tropeirismo e da vinda dos imigrantes”, aponta a pedagoga.

A educadora cita que no retorno à escola, as turmas discutiram e compararam as aprendizagens adquiridas na viagem com aquilo que aprenderam em sala de aula, concluindo que “foi grandiosa a experiência e o quanto foi completo o trabalho desenvolvido pela professora Edina nesse projeto”.

“Trabalhar com projetos assim, completos e que contemplam os conteúdos do trimestre, enriquece muito a aprendizagem, pois transforma o que se aprende em teoria, em atividades vivenciadas e, assim, muito melhor assimiladas”, conclui Fernanda.

Acesse o blog escolar da Escola Coronel Rogério Borba clicando aqui

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