Depressão pós-parto e blues puerperal – entenda a diferença | aRede
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Depressão pós-parto e blues puerperal – entenda a diferença

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A chegada do bebê é um dos momentos de mais expectativa e emoção para uma mãe. E também é uma fase de intensa alteração hormonal no corpo da mulher. Esse turbilhão de hormônios causa mudanças de humor e, muitas vezes, a mulher vivencia momentos de tristeza e melancolia, conhecido como blues puerperal ou baby blues.

Bastante comum nos primeiros dias após o parto, o blues é um comportamento involuntário e acomete mais de 50% das mulheres. De acordo com a ginecologista e obstetra Fabiane Sloboda Cordeiro, trata-se de um período transitório. “Nos primeiros 40 dias após o parto, a maioria das mulheres se sente meio tristes, sentem que não estão adaptadas à situação ainda, tem toda a mudança em ter um bebê novinho em casa, mas é uma situação que melhora ao longo das semanas pós-parto”, explica.

Por se tratar de mudanças hormonais bruscas, não há como prevenir o baby blues. “Não é necessário também um tratamento, mas é importante que a mulher seja orientada pelo médico sobre as características desse status hormonal, de que é passageiro e o organismo e o corpo dela voltam ao normal”, afirma Fabiane.

Não tão comum e mais grave que o blues puerperal  é a depressão pós-parto. Embora seja comum confundir os sintomas, os dois quadros são bem diferentes. Segundo dados da literatura científica mundial, esse tipo de depressão acontece com cerca de 15% das novas mães.

O problema costuma acontecer em mulheres que já têm antecedentes e não é, necessariamente, causado pela gravidez ou pelo nascimento da criança. “Acomete aquela paciente que já teve histórico de depressão, teve depressão antes ou durante a gestação. A principal diferença é que, na depressão pós-parto, há a rejeição ao bebê”, esclarece a ginecologista.

Nesse caso, a mulher precisa muito mais do que apoio. Segundo Fabiane, por ser depressão, além da parte química, o tratamento envolve também acompanhamento de psiquiatra ou psicólogo. “A relação médico-paciente também ajuda muito na identificação. Às vezes, a mãe está rejeitando o bebê, mas não quer contar por constrangimento, então é importante a observação e a conversa da família com o médico dela. Quando é identificada uma situação muito grave de depressão pós-parto, temos a obrigação de orientar os familiares, não só para observar a mãe, mas também zelar pelo bebê”, finaliza.

Informações da assessoria.

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