13º salário injetará R$ 460 milhões na economia de Ponta Grossa | aRede
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13º salário injetará R$ 460 milhões na economia de Ponta Grossa

Até o fim deste fim de ano, cerca de 113 mil ponta-grossenses devem receber o benefício

A média do valor do 13º salário em Ponta Grossa é de R$ 4.057,99
A média do valor do 13º salário em Ponta Grossa é de R$ 4.057,99 -

Lucas Ribeiro

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Cerca de 113 mil moradores de Ponta Grossa devem receber, até o fim deste ano, o benefício do 13º salário, conforme informações da pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) durante a manhã desta terça-feira (18). Na cidade princesina, a estimativa é que deve ser injetados na economia municipal aproximadamente R$ 460.191.996 em decorrência do pagamento do direito.

Segundo os cálculos do DIEESE, o valor médio do 13º salário em Ponta Grossa deve girar em torno de R$ 4.057,99, valor abaixo da média estadual, de aproximadamente R$ 4.656,55.

Outro ponto de destaque está no número total de recebentes, que no município é de 113.404. Nesta categoria, Ponta Grossa aparece em 6º lugar no ranking estadual, atrás de Curitiba, com 1.039.218 trabalhadores beneficiados; Londrina, com 199.162; Maringá, com 189.184; São José dos Pinhais, com 137.468; e Cascavel, com 134.384 empregados recebendo o 13º.

CAMPOS GERAIS - Na região dos Campos Gerais, as principais cidades destacadas pela pesquisa, além de Ponta Grossa, foram os municípios de Telêmaco Borba, Castro e Irati. Em Telêmaco, cerca de 22.822 trabalhadores devem receber o recurso, com o valor médio em torno de R$ 4.412,22. Em Castro, serão cerca de 22.862 empregados, com uma média salarial de R$ 3.782,45. Por fim, em Irati se estima que sejam 15.811 mil pessoa, com a média do 13º em R$ 3.265,00.

PANORAMA NO PARANÁ - No Estado do Paraná, até dezembro de 2025, estima-se que deverão ser injetados na economia dos principais municípios paranaenses aproximadamente de R$ 13,578 bilhões, em decorrência do pagamento do 13º salário – corresponde a 80,4% do total a ser injetado no mercado formal (celetista e estatutário) da economia paranaense em 2025. Este montante será pago aos trabalhadores do mercado formal. Cerca de 2,916 milhões de paranaenses serão beneficiados com um rendimento médio de R$ 4.656,55. Estas são as estimativas do Escritório Regional do DIEESE.

DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO - Para a realização do estudo, foram selecionados os quarenta maiores municípios em relação ao maior estoque de empregos formais no ano de 2023, com base na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Para o cálculo do impacto, o DIEESE considera dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego.

No caso da RAIS, o DIEESE considerou todos os assalariados com carteira assinada, empregados no mercado formal, no setor público (celetistas ou estatutários) e privado, que trabalhavam em dezembro de 2023, acrescido do saldo do Caged de janeiro de 2024 a setembro de 2025.

Em função da não disponibilidade de informações para o nível geográfico municipal, não foram considerados nos cálculos os seguintes segmentos: empregados domésticos com carteira assinada; beneficiários – aposentados e pensionistas – do Regime Geral de Previdência Nacional (RGPS) do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS); e aposentados e pensionistas pelos Regimes Próprio de Previdência Social (RPPSs) da União, Estado e dos municípios.

Para efeito do cálculo, o DIEESE não leva em conta os autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho, que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, nem os valores envolvidos nesses abonos, uma vez que esses dados são de difícil mensuração. Além disso, não há distinção dos casos de categorias que recebem ao menos parte do 13o antecipadamente, por definição, por exemplo, de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) ou Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

CIDADES - Analisando as cidades abrangidas no estudo, constatou-se concentração dos valores a serem injetados na economia paranaense em poucos municípios, sendo que apenas três dos quarenta, Curitiba (35,77%), Londrina (4,82%) e Maringá (4,57%), respondem por 45,15% do total. E, se considerarmos São José dos Pinhais (3,82%) e Cascavel, (3,27%), apenas cinco municípios concentram mais da metade dos valores do Estado (52,24%). O maior valor médio para o 13° deve ser pago em Curitiba (R$ 5.811,36) e o menor em Matelândia (R$ 2.977,62).

Com informações do repórter Lucas Ribeiro e do DIEESE.

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