Júri sobre a morte de Eduarda Stadler deve se estender até esta quarta | aRede
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Júri sobre a morte de Eduarda Stadler deve se estender até esta quarta

Vítima foi morta em um possível caso envolvendo facções criminosas de Ponta Grossa

Eduarda Batista Stadler tinha 18 anos na época dos fatos
Eduarda Batista Stadler tinha 18 anos na época dos fatos -

Da Redação

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Tribunal do Júri de Ponta Grossa está realizando nesta terça-feira (11), no Fórum Estadual de Ponta Grossa, o julgamento relacionado à morte de Eduarda Batista Stadler - caso que ganhou repercussão à época - relembre clicando aqui. Estão no banco dos réus Brenda Almeida Schechtel, Lincoln Henrique Carneiro Santos e Jussara Bueno de Lara. Consta ainda que Patrick Gabriel de Andrade foi pronunciado, porém, morreu assassinado na cadeia antes do julgamento.

Por volta de 14h35, somente três testemunhas teriam sido ouvidas pelo júri. Segundo a assessoria do advogado Renato Tauille, ao todo, 12 pessoas devem dar o depoimento referente a este crime que tirou a vida de Eduarda. Devido à complexidade do caso, que supostamente envolve facções criminosas, policiais de Ponta Grossa foram acionados para realizar a segurança do perímetro ao redor do Fórum.

O julgamento deve se estender até esta quarta-feira (12), por conta do número de testemunhas neste caso. Portanto, até às 00h de hoje (10), o Júri deverá estar em sessão. Amanhã, às 08h30, deve iniciá-lo novamente para a conclusão do assassinato de Eduarda.

RELEMBRE - O caso iniciou em setembro de 2023, quando Eduarda, de 18 anos, foi encontrada morta em uma cova rasa na região de Ponta Grossa. A investigação apontou indícios de que o crime teria sido cometido com violência, o que gerou comoção à época. As suspeitas recaíram sobre um grupo de jovens - entre eles, Brenda - a partir de interpretações de mensagens e depoimentos colhidos durante a fase policial.

Umas das hipóteses da investigação está relacionada ao atentado sofrido por Brenda, que quase tirou sua vida em 2023. O episódio foi investigado pela polícia e reforçou a tensão em torno do caso, que seguia em ampla repercussão. A defesa de Brenda reafirma a negativa de autoria e sustenta que não há prova técnica que a vincule ao fato. Segundo a defesa, a acusação se ampara em interpretações de mensagens obtidas no telefone de outro acusado.

“A Brenda foi arrastada para o caso sem lastro probatório sólido. No júri, vamos demonstrar a fragilidade do que foi apresentado e a completa ausência de participação dela”, afirma o advogado Renato Tauille, responsável pela defesa de Brenda.

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