Policia Civil indicia gestor de empresa por apropriação de dinheiro | aRede
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Policia Civil indicia gestor de empresa por apropriação de dinheiro

A empresa deixou de repassar R$ 20.059,25 correspondentes a 13 bolsas de estágio

O crime ocorreu em maio deste ano
O crime ocorreu em maio deste ano -

Publicado por Lucas Ribeiro

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A Polícia Civil do Paraná, por meio do 02º Distrito Policial de Ponta Grossa, concluiu as investigações relativas a um esquema de apropriação indébita envolvendo recursos destinados ao pagamento de bolsas de estágio da Câmara Municipal de Ponta Grossa.

O caso começou em junho deste ano, quando a Câmara Municipal de Ponta Grossa comunicou à polícia que a empresa contratada para administrar o programa de estágios da instituição, havia se apropriado indevidamente de valores destinados aos estagiários.

Segundo as investigações, a empresa, representada por um homem de 62 anos, recebeu R$ 60.860,60 em 27 de maio de 2025 para o pagamento de 43 bolsas de estágio referentes ao mês de maio. No entanto, deixou de repassar R$ 20.059,25 correspondentes a 13 bolsas de estágio, prejudicando diretamente os estudantes beneficiários.

Durante a investigação, mesmo após notificação oficial da Câmara Municipal e interrogatório policial, a empresa realizou apenas repasses parciais. Até o encerramento do inquérito, seis estagiários ainda não haviam recebido suas bolsas, totalizando R$ 9.258,12 em valores retidos.

O delegado responsável pela investigação, Dr. Derick Moura Jorge, indiciou o representante legal da empresa pelo crime de apropriação indébita (artigo 168 do Código Penal). "A materialidade e os indícios de autoria restaram cabalmente demonstrados. O investigado, tendo recebido legitimamente os valores destinados aos estagiários, deles se apropriou indevidamente", explicou a autoridade policial.

VÍDEO
Veja a fala do delegado responsável pela investigação, Dr. Derick Moura Jorge | Autor: Divulgação/Polícia Civil do Paraná.
  

A Justiça deferiu o pedido de sequestro de bens e valores formulado pela Polícia Civil, determinando o bloqueio de contas bancárias tanto da empresa quanto do representante legal, além de restrições para alienação de veículos, visando garantir o ressarcimento dos valores apropriados.

O inquérito foi concluído e encaminhado ao Ministério Público para as providências cabíveis.

A investigação contou com a colaboração da Câmara Municipal de Ponta Grossa, que forneceu toda a documentação necessária, incluindo contratos, comprovantes de pagamento e relatórios de repasses.

Das Assessorias.

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