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Comércio de PG está otimista para o 2º semestre do ano

Região avança nas expectativas e registra melhora expressiva em relação ao primeiro semestre

Calçadão de Ponta Grossa
Calçadão de Ponta Grossa -

Publicado por Lucas Veloso

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O comércio de Ponta Grossa demonstra uma evolução significativa no otimismo para o segundo semestre de 2025. É o que aponta a Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, realizada pela Fecomércio PR em parceria com o Sebrae/PR. O levantamento comprova que 32,2% dos empresários locais esperam aumento no faturamento até o final do ano, um salto em relação aos 24,1% que demonstravam expectativas positivas no primeiro semestre.

Essa evolução reflete um movimento de retomada das expectativas, acompanhando a média estadual, em que 33,5% dos empresários paranaenses estão otimistas para o segundo semestre. Segundo o levantamento, 27,1% dos comerciantes ponta-grossenses preveem estabilidade nos negócios, enquanto 22% ainda não definiram uma projeção e 18,7% apontam possível retração.

A disposição para contratar também segue a tendência positiva: 22% dos empresários da região afirmam que pretendem ampliar o quadro funcional nos próximos meses, e outros 49,2% devem manter as equipes atuais.

No Paraná, o setor de turismo lidera o otimismo com 40,5% de projeções favoráveis, seguido pelos serviços (35,2%) e varejo (30%). Empresas de pequeno porte são as mais confiantes, com 42,6% prevendo crescimento no segundo semestre.

Segundo o coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio PR, Rodrigo Schmidt, com a chegada do segundo semestre, os empresários do comércio paranaense demonstram disposição para avançar com mais confiança e foco em melhorias estruturais. A preferência por investir na qualificação dos negócios, mesmo diante de um cenário desafiador, revela uma visão estratégica e resiliente do setor.

“Seguindo o crescimento expressivo do segmento no Paraná, os empresários do turismo são os mais confiantes com os seus negócios neste segundo semestre. Com uma postura mais conservadora, os empresários paranaenses preferem, no momento, investir no aperfeiçoamento e modernização das instalações físicas de seus empreendimentos, do que aplicar em inovação de produtos, abertura de novas lojas ou atuar em outros setores do mercado. Este direcionamento está ligado entre outros fatores a uma percepção de instabilidade política e econômica, além de uma carga tributária inibitória”, avalia.

INVESTIMENTOS - A pesquisa também revela que 31,7% das empresas paranaenses devem realizar novos investimentos ainda este ano. Entre as prioridades estão a modernização das estruturas, compra de equipamentos, ações de marketing e capacitação da equipe. Um dado de destaque é o crescimento da intenção de ampliar estoques, citado por 10,5% das empresas, um aumento de 8 pontos percentuais em relação ao primeiro semestre.

A expectativa geral dos empreendedores, aliada aos desafios apontados pela pesquisa, como a manutenção e ampliação do quadro de funcionários, além da escassez de mão de obra qualificada, revela a necessidade de atenção à preparação e à formação empreendedora e profissional, analisa o gerente de Competitividade Setorial do Sebrae/PR, Weliton Perdomo. “O momento exige mais do que otimismo, exige preparo. É necessário pensar e construir um planejamento baseado em dados, não em intuição, com foco na melhoria da gestão de fluxo de caixa e de compras”, afirma.

Além de modernizações e da aquisição de novas máquinas e equipamentos, Weliton destaca a intenção de investimento em marketing (24,7%), o que reforça que os empresários estão atentos à importância de se reposicionar no mercado e melhorar a experiência do cliente. “E o papel do Sebrae é justamente ser esse parceiro técnico na tomada de decisões estratégicas. Estamos ao lado de quem empreende, com soluções em transformação digital, inteligência de mercado e gestão de vendas, para os pequenos negócios alcançarem resultados consistentes mesmo em um ambiente de incertezas”, completa.

DESAFIOS - Entre os principais desafios, os empresários da região, assim como em todo o estado, destacam a instabilidade política (42,2%), a carga tributária elevada (32,7%) e a instabilidade econômica (32,2%). A falta de mão de obra qualificada também preocupa (30,6%), além da crescente dificuldade de acesso ao crédito, relatada por 11,7% dos entrevistados.

Com informações da assessoria de imprensa.

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