Gerente da Sanepar culpa 'calorão' pela falta d'água em Ponta Grossa | aRede
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Gerente da Sanepar culpa 'calorão' pela falta d'água em Ponta Grossa

Sanepar promete, para abril, obra para ampliar produção de água potável em 15%

Gerente diz que consumo de água cresceu 25%, segundo acompanhamento interno
Gerente diz que consumo de água cresceu 25%, segundo acompanhamento interno -

Matheus Gaston

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Em vídeo encaminhado à imprensa nesta segunda-feira (17), Simone Alvarenga de Campos, gerente-geral da Sanepar nos Campos Gerais, culpa as altas temperaturas pela falta d'água em diferentes bairros de Ponta Grossa. Moradores enfrentam o problema de abastecimento pelo menos desde a última quinta-feira (13). 

Simone afirma que Ponta Grossa tem registrado temperaturas elevadas nos últimos dias e que, no último domingo (16), por exemplo, a cidade atingiu uma máxima recorde. O termômetro da estação meteorológica do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) chegou a 31,4ºC durante a tarde.

VÍDEO
Gerente pede que moradores façam consumo consciente de água | Autor: Divulgação/Sanepar.
  

"Com isso, há um aumento significativo do consumo de água, cerca de 25% por cento pelos nossos acompanhamentos. Com isso, o nível dos nossos reservatórios não se mantém", explica.

De acordo com a Companhia, foram distribuídos quase 90 milhões de litros de água no último domingo. Em 2024, na mesma data, os clientes consumiram 82 milhões de litros.

A gerente-geral aponta que o baixo nível dos reservatórios obriga a Sanepar a restringir a distribuição de 7% a 10% do volume comum. A medida, de acordo com a Companhia, permite que os reservatórios se recuperem. 

Ainda no vídeo, Simone destaca que a Sanepar deve concluir, até o início de abril, uma obra que deve ampliar em 15% a produção de água potável. A intervenção consiste em uma nova captação no Rio Pitangui e uma nova adutora de água

A gerente-geral ainda garante, para 2026 e 2027, a execução de um novo sistema de abastecimento no Rio Tibagi. "Isso vai incrementar 300 litros por segundo numa primeira etapa e mais 600 litros por segundo na etapa seguinte, para que a gente possa realmente fazer o acompanhamento da demanda", afirma.

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