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Arrecadação federal supera R$ 11 bilhões na região em 2024

Só em dezembro do ano passado o valor arrecadado somou R$ 1,01 bilhão

A Delegacia da Receita Federal em Ponta Grossa arrecadou R$ 1,01 bilhão em dezembro de 2024, na região
A Delegacia da Receita Federal em Ponta Grossa arrecadou R$ 1,01 bilhão em dezembro de 2024, na região -

Publicado por Luciana Brick

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O ano de 2024 terminou com uma arrecadação federal expressiva na região. A Delegacia da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa arrecadou, regionalmente, pouco mais R$ 11,39 bilhões, montante 21,78% superior (em termos nominais) ao total arrecadado em 2023, que foi de R$ 9,35 bilhões.

Só em dezembro foram R$ 1,01 bilhão. O valor é, em termos nominais (sem considerar a inflação), 24,23% maior do que o registrado em dezembro de 2023, quando foram movimentados R$ 813,15 milhões. Considerando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 meses (4,83%), houve um aumento real de 18,51% nos valores arrecadados, na comparação dos dois meses (dezembro 2023 e 2024). A arrecadação considera a região, portanto, 64 municípios sob a jurisdição da delegacia de Ponta Grossa.

Dos R$ 11,39 bilhões obtidos ao longo de 2024, R$ 7,59 bilhões foram provenientes da arrecadação fazendária e R$ 3,80 bilhões da previdenciária.

Entre os impostos mais expressivos na arrecadação está o Imposto de Renda total, que rendeu R$ 3,39 bilhões. Destes, R$ 1,82 bilhão vieram do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). Já com o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) foram movimentados R$ 1,07 bilhão.

Outros R$ 498 milhões impactaram através do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).

Em relação às contribuições, a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) movimentou no ano passado o correspondente a R$ 1,70 bilhão. Foram R$ 1,46 bilhão ao longo de 2023.

Com a Contribuição Sobre Lucro Líquido (CSLL) foram movimentados cerca de R$ 576 milhões em 2024. Em 2023 o montante correspondeu a R$ 483 milhões.

REFLEXO - Conforme a Receita Federal, em termos nacionais, com reflexos regionais, o crescimento da arrecadação em 2024 resulta da combinação de diversos fatores, entre eles o reaquecimento da economia (altas de 3,22% na produção industrial; 3,97% na venda de bens; 2,90% na venda de serviços; 11,78% na massa salarial e de 8,65% no valor em dólar das importações; em relação ao ano 2023), o crescimento da arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Capital e a melhora no desempenho da arrecadação do PIS/COFINS, em razão, entre outros aspectos, do retorno da tributação incidente sobre os combustíveis.

A Receita destaca também que o resultado está ligado ao desempenho do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vinculado à Importação, em razão do aumento das alíquotas médias destes tributos e da taxa de câmbio e dos recolhimentos relevantes a título de atualização de bens e direitos no exterior que repercutiram na arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRPF), além das mudanças na tributação de incentivos fiscais (subvenções) concedidos por Estados.

Segundo o secretário especial da Receita Federal do Brasil, Robinson Barreirinhas, os números também refletem os resultados da política econômica e a mudança na abordagem do Fisco, que passou a atuar com uma nova postura baseada em ações de conformidade tributária e aduaneira, menos repressiva e mais orientadora.

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