Após acidente doméstico, Aliel retorna ao trabalho em Brasília | aRede
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Após acidente doméstico, Aliel retorna ao trabalho em Brasília

Deputado federal pelo Partido Verde destaca aprovação do Projeto de Lei do Mercado de Carbono pelo Senado Federal; Aliel é o relator da proposta

Aliel Machado (PV) é o relator do Projeto de Lei do Mercado de Carbono
Aliel Machado (PV) é o relator do Projeto de Lei do Mercado de Carbono -

Kadu Mendes

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O deputado federal Aliel Machado (PV) retomou o trabalho parlamentar, nesta segunda-feira (18). Ele esteve afastado das atividades na semana passada devido a um acidente doméstico, no qual o deputado sofreu uma queda e bateu com a cabeça - relembre.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Aliel revelou que, devido à queda, teve vários pontos de sangramento no cérebro. Ele agradeceu aos profissionais de saúde da equipe da Santa Casa que o atenderam e acompanham a recuperação.

Aliel destaca que, mesmo em meio a recuperação, precisou ir para Brasília devido à aprovação, por parte do Senado Federal, da Lei do Mercado de Carbono, a qual o deputado ponta-grossense é o relator. "Esse é um assunto muito importante na agenda ambiental e na agenda econômica para todos os brasileiros e até para o mundo, já que o Brasil tem grandes reservas de proteção e a gente tem um grande desafio se tratando da questão ambiental", disse no vídeo.

O deputado ressalta que o Mercado de Carbono figura como uma oportunidade econômica, visto que o Brasil tem condições de fazer uma grande arrecadação de recursos com a regulamentação. "Ou seja, é a união entre as duas principais agendas, econômica com agenda ambiental", destaca.

VÍDEO
Aliel Machado destaca que Mercado de Carbono também é uma oportunidade econômica | Autor: Divulgação.
  

MERCADO DE CARBONO - O Projeto divide o mercado de crédito de carbono brasileiro em dois setores: o regulado e o voluntário. O primeiro envolve iniciativas do poder público e observa regras estabelecidas no Protocolo de Kyoto, assinado na COP 3, em 1997, que previu pela primeira vez os créditos de carbono. Já o segundo se refere à iniciativa privada, mais flexível e sem uma padronização imposta.

Para o chamado setor regulado, o texto prevê a criação de um órgão gestor responsável por criar normas e aplicar sanções a infrações cometidas pelas entidades que se sujeitarão a ele. Será o caso das próprias iniciativas governamentais ou de organizações que emitam mais de 10 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2eq) por ano.

O CO2 equivalente é uma medida usada para comparar as emissões de diferentes gases de efeito estufa, levando em conta o potencial de aquecimento global de cada substância e representando o total em uma quantidade de CO2 que teria o mesmo potencial. A Petrobras, por exemplo, emitiu 46 milhões de toneladas de CO2eq em 2023, segundo relatório da estatal. As organizações sujeitas à regulação deverão fornecer um plano de monitoramento e relatórios de suas atividades ao órgão gestor. O setor do agronegócio, no entanto, não será atingido pelo projeto.

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