Vídeo: cobra ‘Cascavel’ assusta banhistas no Rio São Jorge | aRede
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Vídeo: cobra ‘Cascavel’ assusta banhistas no Rio São Jorge

Animal peçonhento teria aparecido nesse sábado (16), na região da cachoeira do rio. Imagens mostram o animal flutuando e 'nadando' pela correnteza

Animal peçonhento foi flagrado no rio por um banhista
Animal peçonhento foi flagrado no rio por um banhista -

Fernando Rogala

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Uma cobra assustou os banhistas no rio São Jorge, nesse sábado (16). Um vídeo encaminhado à reportagem do Portal aRede mostra o animal peçonhento sobre uma pedra e depois sendo levado pela correnteza, rio abaixo, na região da cachoeira do rio. No vídeo, os banhistas alertam outros banhistas, a terem cuidado com o animal.

Pelas imagens é possível ver o animal rastejando sobre a rocha e tentando passar pela água. Entretanto, ao avançar, a correnteza acabou empurrando o animal, que deslizou pela água e caiu de uma cachoeira mais baixa. Após cair, a cobra aparece flutuando e nadando, se escondendo embaixo de um arbusto. Confira o vídeo:

VÍDEO
Animal peçonhento foi flagrado no rio por um banhista | Autor: Reprodução/Colaboração
 

O Portal aRede entrou em contato com o 2º Grupamento do Corpo de Bombeiros e a reportagem foi informada que o animal se trata de uma cobra ‘Cascavel’ (nome científico Crotalus durissus). Sua identificação foi feita pela coloração e pelo chocalho visível, na cauda. “A cascavel (Crotalus durissus) é uma serpente peçonhenta com várias características. A principal característica da cascavel é o chocalho”, informou o Corpo de Bombeiros.

De acordo com informações da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), essa espécie predomina na região Sul e Sudeste, vivendo em áreas da Mata Atlântica. Seu veneno é bastante tóxico. “Segundo estudos, o veneno dessa serpente apresenta ação anti-inflamatória prolongada e os sintomas de envenenamento observados nas primeiras horas são: mal-estar, sudorese, vômitos, sonolência ou inquietação”, diz o estudo.

Essas serpentes atingem cerca de 1,5 metro quando adultas (no caso dos machos) e estima-se que elas são responsáveis por 10% dos acidentes com cobras em todo o Brasil, segundo dados do Instituto Butantan. 

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