Câmara aprova 'urgência' em PL que aumenta o salário da prefeita de PG
Limite da remuneração para os servidores municipais é o salário da prefeita; justificativa da proposta é de que teto salarial do município está aquém se comparado a cidades vizinhas e, portanto, há necessidade de reajuste
Publicado: 13/11/2024, 15:49
Os vereadores da Câmara Municipal de Ponta Grossa aprovaram o regime de urgência do Projeto de Lei nº. 402/2024, de autoria da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização. A proposta foi apresentada na tarde desta quarta-feira (13) no Plenário e prevê aumento no salário da prefeita, do vice-prefeito e dos secretários municipais para o próximo mandato da Prefeitura.
Devido à relevância da matéria, e tendo em vista a aprovação do regime de urgência, a proposta deverá ser discutida na Casa de Lei na próxima semana. A proposta prevê que o subsídio concedido a prefeita passe a ser de R$ 32 mil reais, já para o vice-prefeito a remuneração seria de R$ 22 mil, mesmo valor que seria pago aos secretários. Esses valores valeriam a partir de 2025.
A única parlamentar que se posicionou contrária ao projeto foi Joce Canto (PP). Além dela e dos vereadores Daniel Milla (PSD), Filipe Chociai, do mesmo partido, e Josi do Coletivo (PT), que não compareceram à sessão, os demais parlamentares foram favoráveis ao regime de urgência.
Para justificar o projeto, a Comissão de Finanças destaca que o limite da remuneração no Município é o salário da prefeita. Dessa forma, atualmente profissionais, como médicos, por exemplo, não encontram atrativo financeiro para trabalhar em Ponta Grossa, visto que, conforme descreve o projeto, o teto salarial está aquém da média dos municípios limítrofes. “Portanto, objetivando estancar um dos problemas graves da saúde em Ponta Grossa é que apresentamos esta proposta, para que possamos atrair novos profissionais da saúde”, escreve a redação do projeto.
O projeto recebeu a assinatura do presidente da Comissão de Finanças, Paulo Balansin (União Brasil), e dos demais membros: Julio Kuller (MDB), Celso Cieslak (DC) e Geraldo Stocco (PV). O vereador Dr. Erick (PV), que também integra a comissão, não assinou a proposta.