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Estudo analisa demandas de melhorias em escolas e UBS de PG

Acordo entre Prefeitura e UEPG vai orientar decisões estruturais, unindo conhecimento acadêmico às obras públicas, com foco em custo e agilidade

O Termo também atende a uma nova diretriz do Ministério da Educação
O Termo também atende a uma nova diretriz do Ministério da Educação -

Publicado por Heryvelton Martins

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A Prefeitura de Ponta Grossa firmou um Termo de Cooperação Técnica com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) para o levantamento das escolas municipais e unidades básicas de saúde que precisam de melhorias estruturais. A parceria envolve o Departamento de Engenharia Civil da UEPG (DENGE/UEPG), sendo estabelecida em Projeto de Extensão. “Esse convênio é mais um passo no compromisso da nossa gestão em garantir melhorias na infraestrutura pública, aliando o conhecimento acadêmico da UEPG às demandas da nossa população. Vamos trazer inovação e agilidade para áreas essenciais", salienta a prefeita Elizabeth Schmidt.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Planejamento, Luiz Henrique Honesko, responsável pela articulação técnica do projeto, o primeiro passo é um estudo comparativo sobre três métodos distintos, utilizando exemplos reais: a UPA Uvaranas, construída em steel frame; uma edificação da Secretaria de Meio Ambiente em alvenaria convencional; e uma unidade básica de saúde feita com estrutura de container.

"Nas construções prioritárias, como a UPA Uvaranas, o método steel frame se mostrou ideal pela rapidez na entrega. No entanto, para outras edificações, é importante avaliar prós e contras de cada técnica, e essa parceria com a UEPG nos dará uma base sólida para essas escolhas, considerando aspectos como custo, eficiência e tempo de execução”, destacou o secretário.

Para Guilherme Vuitik, professor do Departamento de Engenharia Civil da UEPG e coordenador do projeto, as atividades cumprem uma função formativa essencial, promovendo a interação entre a Universidade e a comunidade. “Essa iniciativa permite aos alunos aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula em necessidades reais do município, desenvolvendo uma formação mais humana e socialmente engajada. Além de embasar decisões da Prefeitura com estudos bem fundamentados, essa troca de saberes beneficia todos: os alunos ampliam suas habilidades, a Universidade reforça seu papel social, a Prefeitura recebe soluções eficazes e a comunidade usufrui dos resultados”, destacou.

O Termo também atende a uma nova diretriz do Ministério da Educação, que exige que 10% da carga horária dos cursos universitários seja destinada a projetos de extensão, permitindo que os estudantes desenvolvam atividades que contribuam diretamente para a cidade. Além disso, a parceria inclui a realização de eventos e cursos especializados.

Com informações de assessoria.

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