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Bispo Dom Bruno pede prosperidade nos 201 anos de PG

Diocese de Ponta Grossa lembra da história do Município e celebra momento da ‘Princesa dos Campos Gerais’

Bispo Dom Bruno assumiu à Diocese neste ano de 2024
Bispo Dom Bruno assumiu à Diocese neste ano de 2024 -

Publicado por Rodolpho Bowens

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No Brasil, falar da história das cidades é falar de história religiosa. Os esboços da maioria das cidades, em especial das centenárias, bicentenárias, surgem a partir da movimentação de missionários volantes ou residentes, como os jesuítas que residiam em Paranaguá, e que subiram a Serra do Mar e vieram até Curitiba e Ponta Grossa. A época era 1550. A eles uniram-se sacerdotes seculares, franciscanos e carmelitas. “Em cada redução, os missionários levantavam uma igreja. Os Jesuítas não ensinavam apenas religião, mas também o cultivo da terra, da pecuária, da ciência e da arte”, contou em seu discurso proferido na sessão solene do cinquentenário da Diocese de Ponta Grossa, Dom Pedro Fedalto, arcebispo emérito de Curitiba.

Um relatório de setembro de 1898, do padre João Batista de Oliveira, vigário de Ponta Grossa, apontava que a cidade contava apenas com uma população de cinco mil pessoas. “Cidades adjacentes como Palmeira, Guarapuava, Castro e Tibagi acusavam 20 mil habitantes em cada município. Tão pobre era a matriz de Ponta Grossa que ninguém aceitava ser sacristão pelo diminuto rendimento. As alfaias eram tão reduzidas que não se podia celebrar missa solene com três padres. Não se realizava nenhuma festa”, detalhou Dom Pedro Fedalto. 

A primeira igreja de Ponta Grossa foi dedicada à Santa Bárbara, em 1729, fundada pelos jesuítas e floresceu até sua expulsão em 1760. Ponta Grossa cresceu espiritual e materialmente. Por isso, reclamava a presença de um pastor em sua sede. Em 15 de setembro de 1823, Dom Pedro I criou a paróquia dedicada a Sant’Ana, funcionando na Capela da Telha. Foi a nona paróquia do Paraná. Sendo mal localizada, mudaram-na para o local, onde se encontra a igreja hoje. Foi construída uma tosca capelinha, com um altar singelo, onde ficava a pequena imagem de Sant’Ana.

Com a criação da Diocese em 10 de maio de 1926, a Matriz de Sant’Ana foi elevada à categoria de Catedral. Já em 1925, uma carta do presidente do Paraná, Caetano Munhoz da Rocha, orientava que “a Circunscrição de Ponta Grossa parece requerer um titular que, de certo modo se imponha e que, sendo genuinamente brasileiro, não estranha haver de tratar com as mais variadas nacionalidades: polonesa, ucraniana, italiana e alemã”.

Bispo Dom Sergio assumiu à cadeira de Dom Sergio
Bispo Dom Sergio assumiu à cadeira de Dom Sergio |  Foto: Divulgação/Diocese de Ponta Grossa.
 

O primeiro bispo da Diocese “foi o zeloso, dinâmico padre Antônio Mazzarotto, vigário cooperador da Catedral de Curitiba”, relatou o arcebispo emérito em seu discurso. Em sua primeira homilia depois da posse, Dom Bruno Elizeu Versari, lembrou todos os bispos que o antecederam. “Como nossa Diocese se prepara para celebrar o jubileu do centenário de sua criação (em 10-5-1926), quero fazer memória aos bispos que estiveram à frente da missão evangelizadora nesta Diocese. Gostaria de lembrar daqueles que conduziram o “bastão” até aqui e que hoje o Dom Sergio entrega em minhas mãos. Deus recompense cada um e continue nos iluminando nesta missão de conduzir o seu povo. Pedimos pela intercessão de Maria, Mãe da Divina Graça as bênçãos de Deus para todos”, ressaltou Dom Bruno, lembrando sua responsabilidade de continuar a missão assumida por Jesus, confiada aos apóstolos, discípulos e, hoje, a Igreja. “Certos de que não estamos sozinhos nesta empreitada, confiamos que o Espírito Santo é quem conduz a Igreja e suscita pastores para serem colaboradores nesta grande missão. A mesma 

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