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Júri condena acusado de homicídio a 8 anos de prisão em PG

Norberto Daniel é acusado de assassinar Odon Walmor Medeiros com golpes de faca e também por tentativa de homicídio contra o pai da vítima, Amâncio Walmor

Norberto recebeu uma pena de 8 anos de prisão
Norberto recebeu uma pena de 8 anos de prisão -

Milena Batista

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O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná divulgou na manhã desta quarta-feira (24), que Norberto Daniel, acusado por assassinar Odon Walmor Medeiros com golpes de faca e também por tentar matar o pai da vítima, Amâncio Walmor, foi condenado por homicídio culposo. A pena final foi estabelecida em 8 anos de prisão.

SOBRE - O crime aconteceu em uma hamburgueria localizada na vila Santo Antônio, região do bairro Nova Rússia em Ponta Grossa, na madrugada de 29 de agosto de 2021 - relembre aqui. Na ocasião, Norberto teria esfaqueado Odon e seu pai Amâncio, que tinha mais de 60 anos na época, após uma suposta discussão. "Conforme se extrai da prova testemunhal obtida, o crime contra Odon foi praticado por motivo fútil, tendo em vista que o réu não gostou do fato de ter sido chamado de 'viado', o que deu início ao desentendimento, restando configurada a banalidade e a insignificância da motivação", afirmou o Tribunal do Júri. 

Devido à gravidade dos golpes, Odon não resistiu e faleceu no local, deixando duas filhas. O suspeito, Norberto, havia fugido depois do crime e foi localizado pela Polícia Civil apenas em abril 2022, em Guaratuba, no Litoral do Paraná - detalhes aqui. Familiares das vítimas ofereceram uma recompensa de R$ 20 mil para quem encontrasse o suspeito - veja aqui

CONDENADO - Após decisão do júri popular marcado nessa terça-feira (23), Norberto foi declarado condenado como incurso nas sanções dos crimes de lesão corporal seguida de morte (art. 129, §3°, do CP) e lesão corporal grave (art. 129, § 1º, I, do CP).

Segundo o Tribunal de Justiça, a culpabilidade de Norberto deve ser valorada negativamente, porque o acusado praticou o crime em um local público, na presença de outras pessoas, inclusive de crianças, o que demonstra a ausência de freios inibitórios do acusado e seu desprezo pela vítima.

O acusado confessou o crime e foi condenado em 8 anos de reclusão em regime fechado.

Sob supervisão de Mario Martins

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