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Milla quer impedir que políticos integrem conselhos municipais

Projeto de Lei protocolado pelo vereador da Câmara de Ponta Grossa também se aplica à pessoas que ocupam cargos comissionados

A presidente da Fundação Municipal de Saúde, Priscila Degraf, e Daniel Milla destacam Projeto de Lei
A presidente da Fundação Municipal de Saúde, Priscila Degraf, e Daniel Milla destacam Projeto de Lei -

Carlos Eduardo Mendes

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O vereador Daniel Milla (PSD) protocolou um Projeto de Lei, que tem por objetivo impedir políticos e pessoas que ocupam cargos comissionados a integrarem os conselhos municipais de Ponta Grossa.

Segundo o parlamentar, que é o vice-presidente da Câmara Municipal, o projeto busca impedir que decisões de conselheiros possam ter como base questões políticas. Ao lado da presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Priscila Degraf, Milla explicou o que busca com a proposta. "Para que não haja dúvidas relacionadas, ou tendências a votos por questões eleitorais [...] Este projeto trará mais transparência à cidade de Ponta Grossa", disse Milla.

O projeto é protocolado em um cenário polêmico devido a votação do Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Ponta Grossa, que foi contrário à abertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Uvaranas. Na ocasião da votação, que ocorreu na terça-feira da semana passada, houve empate: metade do conselho aprovava a abertura da nova UPA e outra metade reprovava. Dessa forma, a presidente do CMS, Gizelle Cheremetta, precisou dar o voto de minerva e acabou por votar contrária a abertura da unidade de atendimento à urgências. Desde então houve alegações de que o voto teria sido feito a pedido da deputada estadual e pré-candidata à Prefeitura Mabel Canto (PSDB), a qual tem Gizelle como assessora parlamentar (cargo comissionado) na Assembleia Legislativa do Paraná.

Ainda na semana passada Mabel rebateu as acusações de articular contra a UPA Uvaranas. "A minha assessora, que integra o Conselho, toma suas decisões de forma autônoma. Eu não interfiro nas decisões dela. Se eu pudesse interferir, teria dito para ela votar favorável", disse a deputada.

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