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Polícia conclui inquérito sobre pirâmide financeira em PG

Dos três investigados, dois deles serão monitorados por tornozeleira eletrônica

O caso veio à tona no início do mês de julho
O caso veio à tona no início do mês de julho -

Milena Batista

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A Polícia Civil de Ponta Grossa anunciou que o inquérito policial sobre o caso da pirâmide financeira foi concluído na manhã desta sexta-feira (19). A situação veio à tona em 2 de julho, depois que diversas pessoas denunciaram prejuízos financeiros aos policiais - relembre aqui

Após oitivas e análises de materiais enviados para a 13ª Subdivisão Policial (SDP), três indivíduos foram indiciados pelo delito contra economia popular previsto no artigo 2°, inciso IX, da Lei Federal n° 1.521/51. No entanto, conforme os oficiais, houve um afastamento do delito de estelionato, pois o artigo que prevê o crime delimita que haja obtenção ou tentativa de obter ganhos ilícitos em detrimento de número indeterminado de pessoas. Dessa forma, os agentes afirmam que os indiciados não tinham a intenção de praticar o crime contra pessoas específicas, mas sim de convencê-las a participar do esquema de pirâmide.

Ao final do interrogatório e mediante análise em conjunto de tudo que foi apurado, houve um entendimento de que os indiciados possuíam plena ciência de que a 'plataforma' era uma pirâmide financeira e, por isso, buscavam de forma incessante atrair o maior número possível de pessoas para fazer parte do esquema, com o objetivo de possibilitar o pagamento de lucros estratosféricos que variavam de 2% até 4% ao dia.

Dos três investigados, dois deles serão monitorados por tornozeleira eletrônica até que aconteça uma decisão judicial contrária. A pena do crime em pode chegar a 2 dois anos de detenção.

VÍDEO
Delegado traz mais informações sobre a investigação | Autor: Divulgação/Polícia Civil.
 

Por fim, a PCPR informa que ainda busca tentar identificar os proprietários/desenvolvedores do aplicativo, já que os investigados na cidade de Ponta Grossa (PR) eram meros recrutadores e sequer detinham capacidade técnica para elaboração do aplicativo. Já foram realizadas algumas diligências preliminares que irão possibilitar o avanço nas investigações e sendo o delito de competência estadual, poderá ser instaurado novo Inquérito Policial, ou então, dado o encaminhamento necessário.

BLOQUEIO DE DINHEIRO - Em 10 de julho a Justiça de Ponta Grossa retirou R$ 1 milhão da conta de dois suspeitos de estarem envolvidos no esquema da pirâmide. O bloqueio de bens é uma das medidas cautelares deferidas pelo Poder Judiciário - detalhes aqui.

Sob supervisão de Mario Martins, com informações da PCPR

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