Sargento é preso por homofobia contra motorista de app em PG | aRede
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Sargento é preso por homofobia contra motorista de app em PG

Crime aconteceu na madrugada de segunda-feira (8) em Ponta Grossa; conversa foi gravada e sargento, que foi preso, já foi solto

A motorista contou que começou a gravar a conversa durante a corrida porque sentiu medo
A motorista contou que começou a gravar a conversa durante a corrida porque sentiu medo -

Publicado Por Milena Batista

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Um sargento do Exército Brasileiro foi preso suspeito de homofobia contra uma motorista de aplicativo. O crime aconteceu durante uma corrida em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. A mulher, que é lésbica, disse que o militar chegou a assustá-la. Ele foi solto horas depois, em audiência de custódia.

Conforme a reportagem, exibida pela RPC TV, Clesio Francisco dos Santos, de 39 anos, que é sargento do Exército, foi preso em flagrante na madrugada de segunda-feira (8).

A motorista contou que começou a gravar a conversa durante a corrida porque sentiu medo. Ao mesmo tempo, avisou colegas de trabalho, que o ajudaram dando suporte.

No trecho gravado pela motorista, entre outras coisas, o militar disse que ela deveria apenas dirigir.

“Tu tem que fazer teu serviço, tá ligado? Tu já foi de contra a tudo que eu imaginei de um profissional da área. Que não é mulher, não é homem, eu nem sei o que é, só dirige”, disse o militar.

Quando chegaram ao destino, outros motoristas já estavam à espera, e ajudaram a motorista com acolhimento e também com o acionamento da polícia. O sargento foi levado à delegacia, onde confirmou a discussão, mas negou que tivesse dito algo sobre a sexualidade da vítima.

Conforme a Polícia Civil, o militar do Exército vai responder por crime de homofobia, previsto em lei de injúria racial. O inquérito foi encaminhado para análise do Ministério Público (MP).

À RPC TV, o Comando da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada disse não compactuar com atitudes homofóbicas, de quem quer que seja.

“Os fatos são de uma possível prática de crime comum, cuja apuração cabe à autoridade de Polícia Civil. O militar está à disposição da Justiça Estadual, que concedeu liberdade provisória. Portanto, seguirá respondendo às autoridades civis em liberdade, cumprindo expediente de forma regular na respectiva Organização Militar”, diz a nota.

Informações: Banda B

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