Equipe orienta sobre segurança alimentar em Ponta Grossa

Quem sai para uma empreitada gastronômica nem imagina todo o processo que o prato percorre até chegar à mesa. Escolha dos ingredientes, condicionamento e preparo, tudo concorre para um resultado não só apetitoso, mas saudável. Com essa preocupação, a partir deste ano a Festa das Nações, realizada pela Paróquia Santa Rita de Cássia, montou uma equipe de segurança de alimentos. Sob a coordenação da nutricionista Daniele Pedroso dos Santos, um grupo de quatro nutricionistas, duas engenheiras de alimentos e estagiária do curso de Nutrição, supervisionam as 350 pessoas que, em média, servem nas barracas da festa, diariamente.   

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O grupo composto pelas nutricionistas Alderi Cristina Dzievieski, Danila Gavron, Fernanda Picolo Debiasi e Isadora Sayuri Macedo Tuma; as engenheiras de alimentos, Letícia Fruehauf e Viviani Borsato, e, a estagiária de Nutrição, Byanca Pavoski, se preocupam com a qualidade do produto final e segurança do consumidor, agindo para que os alimentos não causem riscos para a saúde das pessoas. Quando se fala de segurança de alimentos, se faz referência a garantia da qualidade do produto, que é disponibilizado no mercado, seja para consumo humano ou animal. E, para garantir essa qualidade, deve haver a contribuição de toda a cadeia produtiva de alimentos, desde a chegada da matéria prima até a disponibilidade do produto para consumo.

“A ideia de formar essa equipe surgiu com a necessidade de ter mais pessoas atuando no dia-dia da festa, orientando as pessoas nos requisitos de higiene e boas práticas de manipulação de alimentos visto que a produção aumentou muito e junto com ela os riscos e a nossa obrigação de ter um maior controle”, explica Daniele, citando que, já há três anos, atuava sozinha, nos bastidores das cozinhas e barracas. “Fizemos dois treinamentos na modalidade online e um presencial no salão paroquial da comunidade matriz. Durante a festa, estamos trabalhando em turnos, cobrindo as necessidades e auxiliando os coordenadores das barracas em suas dúvidas. Nosso lema é auxiliar, não cobrar!”, acrescenta.

Um trabalho de importância fundamental, garante a nutricionista. “Como sempre falo nos treinamentos, trabalhar com alimentos é algo diferente, que exige, sim, muito comprometimento porque, ao mesmo tempo que as nossas mãos podem ser bençãos, podem levar até a morte, infelizmente. Percebo, hoje em dia, uma conscientização e uma aceitação maior das equipes em relação a isso. Estando junto com eles percebemos as dificuldades do dia e também as melhorias que podem ser implantadas no processo”, argumenta. Daniele garante que o serviço evolui muito, mas que ainda pode melhorar mais.  “No começo, me sentia a chata. Fazia porque entendo que cada um deve doar seus dons, mas nem sempre foi fácil. E confesso que não é”, afirma.

AÇÃO- Como as barracas começam produzir antes da festa, a equipe inicia acompanhando a temperatura dos refrigeradores e freezers, para ver se está tudo dentro do padrão e auxilia para que o processo comece nos padrões. “Também, desde o início do ano, temos um plano de ação que conta com a desinsetização dos locais de produção e limpeza das caixas de água, entre outras ações importantes, como a revisão dos Procedimentos Operacionais Padrão, que são entregues aos coordenadores das barracas para que sejam seguidos”, detalha a nutricionista.

“Me sinto muito feliz quando alguém consome um produto da festa, que eu sei que foi bem higienizado, processado adequadamente, servido na temperatura correta. Um sentimento de missão cumprida para a honra e glória de nossa padroeira, Santa Rita de Cássia”, enfatiza.

Com informações: assessoria de imprensa.