PG terá aparelho para identificar motoristas sob efeito de drogas
'Drogômetro' consegue identificar vários entorpecentes, até 6 horas após a utilização
Publicado: 22/02/2024, 13:41
A Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública de Ponta Grossa (SMCSP) utilizará mais um dispositivo para identificar o uso de drogas por motoristas e condutores na cidade. O aparelho, conhecido como ‘drogômetro’, será empregado em ações envolvendo agentes da Superintendência de Trânsito e Segurança Viária do Município.
Inicialmente, a ferramenta será utilizada em caráter experimental pelas equipes durante blitz da lei seca promovidas pelo Município e em ações integradas com outras forças de segurança.
De acordo com a secretária de Cidadania e Segurança Pública, Tânia Sviercoski, o objetivo da ação é ampliar as medidas dedicadas à prevenção de acidentes de trânsito na cidade. Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) considera como crime o ato de dirigir sob efeito de álcool e de outras drogas que alterem a capacidade psicomotora.
“O uso do álcool e outras drogas que alteram a percepção dos motoristas aumenta o risco de acidentes de trânsito e a insegurança da comunidade. Por isso, a realização de medidas preventivas de fiscalização é essencial.
Hoje, nós já utilizamos o etilômetro durantes as abordagens e, com a inclusão do drogômetro entre os dispositivos usados pelos nossos agentes, conseguiremos reforçar o caráter preventivo das atividades, contribuindo assim para a criação de um trânsito mais seguro para todos”, declara Tânia.
Segundo o superintendente de Trânsito e Segurança Viária, João Rodrigo Pontes, além de identificar entorpecentes como cannabis e cocaína, o equipamento também pode constatar o uso de anfetaminas e metanfetaminas, opiáceos, entre outros, até seis horas após a utilização. A análise das amostras leva cerca de cinco minutos.
“Para isso é realizada uma pequena coleta da saliva dos motoristas e condutores abordados. A verificação e emissão do resultado acontecem no próprio local, sendo possível confirmar se houve uso ou não de uma grande variedade de drogas”, explica Pontes.
Com informações: assessoria de imprensa.