Criança de PG pode morrer por falta de transporte para figado | aRede
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Criança de PG pode morrer por falta de transporte para figado

Dois órgãos prontos para o transplante tiveram que ser recusados por falta de aeronave para fazer o translado

Família pede por socorro para conseguir o transplante da filha.
Família pede por socorro para conseguir o transplante da filha. -

Heryvelton Martins

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Eva Aparecida de Quadros entrou em contato com o Portal aRede na manhã deste sábado (16) para fazer um pedido de socorro. Sua filha, de apenas 10 anos, aguarda pelo transplante de fígado em um hospital de Curitiba, órgão que pode salvar sua vida. Segundo Eva, sua filha nasceu com uma má formação congênita, uma anomalia funcional ou estrutural que ocorre durante o desenvolvimento do feto. Para sobreviver, a menina precisa urgentemente de um transplante de figado, pois já foram doados dois órgãos para ela, mas não há meio de transporte disponível para buscá-los e eles foram repassados a outros pacientes.

RECUSADO - O primeiro deles foi no nordeste brasileiro, mas o alívio em conseguir um órgão para a filha deu lugar à agonia por não ter aeronaves disponíveis para ir buscar o figado, que tem apenas 4 horas para fazer o transporte e o transplante antes de ficar inutilizado. Se não bastasse, a situação voltou a se repetir recentemente, quando novamente um órgão estava disponível para doação em Brasília, mas não existiam formas de trazê-lo até a pequena Nicole. "Vai chegar um momento em que terei que tirar minha filha daqui em um caixão", desabafou Eva ao pedir ajuda para conseguir.

PRAZO - A mãe ainda destacou que quanto mais tempo a criança permanecer sem o transplante, mais problemas serão ocasionados. "Ela já está apresentando problemas nos rins e estomago, que está começando a sair", afirmou ela ao destacar que a filha está em primeiro lugar na fila de transplantes, mas ainda não recebeu o órgão. O primeiro atendimento ocorreu ainda no dia 7, já a internação foi nesta segunda-feira (11) no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba.

Abalada, Eva pediu uma reação rápida dos políticos e responsáveis pelo transporte ao mencionar que não quer ver a história da sua filha acabar como a de outras crianças no Paraná que já passaram pelo mesmo problema. A equipe do Portal aRede tentou contato com a Central Estadual de Transplante do Paraná, responsável pela logística do serviço, mas não conseguiu.

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