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Lideranças destacam 'disputa' de PG por novo curso de medicina

Sete regiões do Paraná, entre elas a de Ponta Grossa, estão aptas para solicitar novos cursos; quatro delas serão contempladas pelo Governo Federal

Elizabeth destacou importância da novidade; Zeca Dirceu acompanhou evento em Brasília
Elizabeth destacou importância da novidade; Zeca Dirceu acompanhou evento em Brasília -

Da Redação

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A cidade de Ponta Grossa pode ser contemplada com um novo curso de medicina em 2024. A informação foi confirmada após o lançamento do edital do Ministério da Saúde que define as regras para o programa que pode implantar até 95 novos cursos em 23 estados brasileiros; os detalhes sobre a iniciativa do Governo Federal foram concedidos durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (5), em Brasília, que contou a presença dos ministros Nísia Trindade (Saúde) e Camilo Santana (Educação).

De acordo com o edital, sete regiões diferentes do Paraná ‘disputam’ a implantação de quatro novos cursos no Estado: a distribuição das regionais respeitou a divisão que existe atualmente em âmbito estadual. Com isso, as regionais de saúde que foram consideradas aptas para receber os novos cursos de medicina são, além de Ponta Grossa, Francisco Beltrão, Paranavaí, Cornélio Procópio, e Jacarezinho; cada regional irá receber, no máximo, um novo curso.

Na prática, qualquer instituição de ensino do município que atenda as exigências do edital pode fazer a solicitação para abertura do curso: o edital foi divulgado nesta quinta e as inscrições ficarão abertas até 8 de janeiro de 2024. “É uma demanda importante e justa, terá meu empenho e da minha equipe para orientar as universidades e os municípios", disse o deputado paranaense Zeca Dirceu, líder do PT na Câmara e que acompanhou o evento realizado no Ministério da Educação.

A notícia foi bem recebida pela prefeita Elizabeth Schmidt (PSD), que ressaltou a importância de, em caso de confirmação do novo curso em Ponta Grossa, novos profissionais serem formados na cidade. “Essa perspectiva é muito animadora, porque as dificuldades imensas que tivemos para contratar profissionais médicos para nossa rede de atenção primária poderiam ser muito menores se tivéssemos aqui mais cursos de medicina. Certamente para o município o impacto seria muito positivo, sem contar o desenvolvimento do próprio setor, com novos profissionais de alto gabarito na condição de docentes”, destaca.

OBJETIVOS

Durante a entrevista coletiva, os ministros destacaram que o objetivo é a formação de novos 10 mil médicos nos próximos 10 anos para suprir, prioritariamente, os vazios assistenciais (regiões onde o índice de médicos por habitante é mais baixo no Brasil).

"É um momento muito especial e muito aguardado por todos os que se preocupam com a interiorização e qualidade da formação médica. Recuperações têm sido a marca de nosso governo, liderado pelo presidente Lula, e este é um evento fundamental, mas não isolado. Segue toda uma lógica que contou com a aprovação da Lei do Mais Médicos. Nosso propósito é retomar um trabalho para a maioria da população brasileira ter real acesso a médicos", destaca Nísia Trindade.

ESTRUTURA

AMPG prega cautela com novidade

Ex-presidente e atualmente secretário da Associação Médica de Ponta Grossa (AMPG), o otorrinolaringologista Francisco Barros Neto destaca os benefícios da chegada do novo curso para a cidade, mas ressalta o cuidado que o Governo Federal precisa ter na escolha da instituição que seja eventualmente contemplada. “É necessário verificar qual será a estrutura fornecida, os profissionais escolhidos e também as parcerias com hospitais para uma formação qualificada e adequada com as necessidades da população”, explica Barros Neto.

Com informações de assessoria

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