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Família de PG é indenizada por morte de profissional vítima da Covid-19

A ação foi ajuizada pelo marido e duas filhas em razão do falecimento da mulher por coronavírus durante o desempenho de trabalho no ramo da saúde

A ação foi ajuizada pelo marido e duas filhas em razão do falecimento da mulher por coronavírus durante o desempenho de trabalho no ramo da saúde
A ação foi ajuizada pelo marido e duas filhas em razão do falecimento da mulher por coronavírus durante o desempenho de trabalho no ramo da saúde -

Da Redação

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A Justiça Federal do Paraná condenou a União ao pagamento de indenização no valor R$ 50 mil à família da profissional de saúde que trabalhava na linha de frente do combate à Covid-19 em Ponta Grossa. A decisão é do juiz Antônio César Bochenek, da 2ª Vara Federal da cidade. 

A ação foi ajuizada pela família (marido e duas filhas) em razão do falecimento da mulher por coronavírus durante o desempenho de trabalho no ramo da saúde. Segundo os autores, a profissional atuava na linha de frente contra a pandemia, e entrava em contato direto com pacientes que buscavam atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS). Os autores da ação relatam ainda que a mulher foi diagnosticada com Covid-19 em janeiro de 2021, sendo que em fevereiro do mesmo ano veio a falecer. O pedido da ação é para compensação financeira nos termos do que prevê a Lei 14.128/2021.

Segundo Antônio César Bochenek, ficou clara a constatação de alta probabilidade de contágio da falecida em razão do trabalho e que a compensação financeira está estabelecida por lei aos companheiros, dependentes e herdeiros do profissional ou trabalhador da saúde. “O nexo de causalidade entre o óbito da trabalhadora de saúde e a infecção pela Covid-19 está comprovado, dando conta da evolução da infecção viral que culminou com seu óbito”.

O magistrado frisou ainda a declaração da Secretaria Municipal de Saúde que dá conta de que a falecida trabalhava na recepção dos pacientes na UBS e a atividade reconhecida como em 'linha de frente - Covid-19'. “Assim, está presente a razoabilidade que seja suficiente a constatação de alta probabilidade de contágio em razão do trabalho, o que ficou claro neste caso concreto, pois a trabalhadora falecida laborava na linha de frente de combate à pandemia COVID-19, em contato direto com pacientes que buscavam atendimento na UBS”, complementou o juiz federal. 

“Por outro lado, a lei estabelece como requisito para o direito à compensação financeira a perícia judicial apenas para quando o trabalhador ficar incapacitado permanentemente para o trabalho em decorrência da COVID-19. Infelizmente não é o caso dos autos, pois a trabalhadora faleceu em decorrência do contágio. Presentes, portanto, os requisitos necessários ao recebimento pela parte autora da compensação financeira”, disse Antônio César Bochenek.

A União foi condenada, então, ao pagamento de compensação financeira aos dependentes da falecida. O valor total com correção monetária e juros será rateado igualmente entre os familiares.

As informações são do Portal Unificado da Justiça Federal da 4ª Região

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