Humai realiza mutirão de cirurgias de amígdalas e adenoides | aRede
PUBLICIDADE

Humai realiza mutirão de cirurgias de amígdalas e adenoides

A iniciativa vai, nas próximas semanas, ajudar a diminuir a fila de espera represada após a pandemia

Mutirão de cirurgias de amígdalas e adenoides foi iniciada no fim de semana
Mutirão de cirurgias de amígdalas e adenoides foi iniciada no fim de semana -

Da Redação

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

O Hospital Universitário Materno-Infantil, da Universidade Estadual de Ponta Grossa iniciou, no sábado (25), mutirão de cirurgias de amígdalas e adenoides. A iniciativa vai, nas próximas semanas, ajudar a diminuir a fila de espera represada após a pandemia. A primeira paciente a entrar no centro cirúrgico foi Kauane Rocha, 9 anos.

A criança, acompanhada pela mãe, Joelma Costa, conta que tinha problemas respiratórios, como falta de ar, respirava pela boca e roncava bastante ao dormir. “Sempre que eu choro, tranca meu nariz”, reclamou. Animada com a perspectiva de respirar melhor, já estava pensando na brinquedoteca do Hospital, cheia de livros e brinquedos. A tão aguardada cirurgia veio após uma espera de quase cinco anos, prolongada pela suspensão de cirurgias eletivas durante a pandemia de Covid-19.

“Por mais de 30 meses ficamos impedidos de realizar cirurgias eletivas e nossos Hospitais se voltaram ao atendimento à Covid-19”, lembra a diretora-geral dos HUs da UEPG, professora Fabiana Postiglione Mansani. Os mutirões são importantes para fazer a fila de espera por cirurgias eletivas girar com uma velocidade um pouco maior. “É um esforço por dar retorno para a comunidade, pensando que essas crianças estão no aguardo das cirurgias e precisam ter uma melhor qualidade de vida”.

Na sala de cirurgia, a mão experiente da médica residente, no final de sua formação como Otorrinolaringologista, já realizou centenas de procedimentos cirúrgicos de retirada de amígdalas e adenoides. No mutirão, ela tem a oportunidade de praticar ainda mais. “É importante também para a formação dos nossos profissionais, uma vez que os residentes estão atuando junto com os médicos preceptores”, enfatiza a professora Fabiana.

“As doenças da amígdala e da adenoide são doenças muito prevalentes. É muito comum”, conta o médico otorrinolaringologista João Eduardo Garcez Maestri. “Em quase toda família, vamos encontrar alguém que tem ou já teve algum problema de amígdalas”. Com isso, a demanda pelos procedimentos cirúrgicos é grande, segundo o médico, que é um dos organizadores do mutirão. Uma equipe de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem está sendo mobilizada para dar conta dos mutirões, procedimentos que ocupam mais de uma sala de cirurgia de forma ágil.

A pequena Emily, 6 anos, finalmente conseguiu realizar a cirurgia, depois de 3 anos de espera. Ela, que tem Síndrome de Down, estava com o procedimento agendado quando começou a pandemia de Covid-19 e precisou esperar. “Depois que liberou tudo, ela veio fazer e estava com muita gripe, então tivemos que esperar de novo”, conta a mãe, Marilda Dias dos Santos. Agora, a expectativa é por voltar a comer tudo que gosta, sem se preocupar com engasgos. “Ela está doida para comer pão”, brinca.

Com informações da UEPG

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE