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Justiça interroga PM e mulher sobre a tentativa de homicídio

Polícia Militar e esposa do empresário confirmaram que tinha um caso extraconjugal

Além dos dois réus, foram ouvidos pela justiça o empresário e mais seis testemunhas do caso
Além dos dois réus, foram ouvidos pela justiça o empresário e mais seis testemunhas do caso -

Da Redação

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A audiência do Policial Militar Herivelton dos Santos Martins e de Michele Hartmann Hass aconteceu nesta quarta-feira (15) na 2ª Vara Criminal de Ponta Grossa. Herivelton responde pela tentativa de homicídio do empresário Everton José Hassa, enquanto Michele, a esposa da vítima, foi acusada de atirar contra o PM. Além dos dois réus, foram ouvidos pela justiça o empresário e mais seis testemunhas do caso.

Segundo a denúncia criminal, no dia 12 de dezembro do ano passado, por volta das 23h, na residência localizada na Rua Thereza Sozim, no Bairro Colônia Dona Luiza, em Ponta Grossa, Herivelton, tentou matar o empresário efetuando disparos de arma de fogo. Já Michele foi denunciada pelo Ministério Público por tentativa de homicídio contra Herivelton (veja mais detalhes da denúncia aqui).

Segundo informações repassadas pelo advogado Fernando Madureira, que atua como assistente de acusação, Herivelton confirmou que mantinha relacionamento extraconjugal com a esposa do empresário. O PM ainda teria dito que ela mentiu afirmando estar separada, conforme Herivelton o relacionamento amoroso terminou no dia 01 de novembro de 2022. O policial ainda disse que no dia do crime o empresário foi na casa dele, por volta das 16h, para procurar a esposa. Na ocasião, os dois teriam combinando que se caso Michelle aparecesse no local, Herivelto informaria Everton. Eles chegaram a trocar os números de telefones. 

O réu ainda disse que ficou como medo que a vítima pudesse fazer-lhe algum mal,  por ser uma pessoa influente. Por conta disso, teria ido durante a noite na residência do empresário para conversarem os três juntos. O policial teria dito que chegou na casa do empresário por volta das 23h e foi atendido pela Michelle e após discussão teria ouvido disparos de arma de fogo. Ele disse que reagiu atirando e como o local estava escuro não viu que tinha acertado  a vítima.

Já a esposa do empresário, no interrogatório, também confirmou que tinha relacionamento extraconjugal com o réu, mas tinham terminado. No dia do crime, ela ligou para Herivelton, por volta das 18h, para contar que a vítima tinha descoberto o relacionamento. Michelle ainda disse que a noite o réu chegou transtornado na residência dela e arrombou o portão procurando seu marido, ela relatou que atirou no policial para defender o empresário e sua família.

Madureira explicou que com o término da instrução do processo as partes devem apresentar as alegações finais, posteriormente o Juiz dará a sentença decidindo se os réus devem ir a júri popular. Quanto à versão apresentada pelos réus, o advogado disse que não há prova no processo para sustentar o que alegam. "Ademais, não se pode acreditar que o réu, que era policial militar há 11 anos, praticou o crime por 'medo' de que a vítima pudesse lhe fazer algum mal por estar tendo um caso com sua esposa", afirmou o advogado. Quanto ao depoimento de Michelle, o advogado diz que dever ser recebido com muita cautela. "Por que já mudou três vezes não estando descartada a participação da mulher na tentativa de homicídio do marido", finalizou. 

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