Defesa pede soltura de menor envolvido em crime em igreja | aRede
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Defesa pede soltura de menor envolvido em crime em igreja

Menor está internado no Cense após ter confessado o crime. De acordo com a defesa, como o menor seria assediado pelo terapeuta, ao invés de ficar detido, deveria ser acolhido e receber ajuda médica, através da supervisão dos pais

Menor está internado no CENSE desde o final de novembro
Menor está internado no CENSE desde o final de novembro -

Da Redação

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Foi realizada nesta sexta-feira (9), no Fórum de Ponta Grossa, a audiência sobre o caso do adolescente que matou a facadas o terapeuta Luiz Carlos Vantroba (39), dentro da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, em Ponta Grossa, no mês passado. Na audiência, o advogado Carlos Lopatiuk, que representa o menor de idade, afirmou que não concorda com a denúncia do Ministério Público (MP) e argumentou que, no momento, o melhor no interesse do menor é a desinternação – ele está no CENSE. O MP foi contrário. Agora, uma nova audiência foi marcada para o dia 21 de dezembro.

A defesa comunicou que a mãe está sendo impedida de ver e abraçar o filho pelo CENSE, e requereu a garantia do direito de imediato. Diante de reforçar o pedido de desinternação, a defesa solicitou a aplicação da medida socioeducativa de liberdade assistida, formulando o requerimento em forma de liminar, com base no Art. 112, IV do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A juíza irá deliberar em até três dias.

Após o menor ser ouvido na audiência, a defesa apresentou provas e argumentou que “os atendimentos do terapeuta eram feitos dentro da Igreja Católica, com cobrança de valores, e que esta não ofereceu segurança e nem tinha condições de cobrar, sendo também responsável pelo ato”.

Além disso, Lopatiuk destacou que “não se trata de um indivíduo perigoso, mas sim de um adolescente, com graves problemas de depressão e saúde mental, que justamente por isso buscou ajuda mas infelizmente fora manipulado e assediado constantemente”. Por esse fato, o advogado defende que, ao invés de ser punido, o menor deve ser acolhido e receber ajuda médica, através da supervisão dos pais.

Para encerrar, o advogado afirmou que acredita que o menor passará o Natal junto da mãe, e que a defesa está à disposição para esclarecer quaisquer fatos. “A defesa antes da busca do Habeas Corpus acredita no juízo local e que resolverá a questão sobre a revogação da internação com a volta do menino para os braços da mãe, mas que continuará respondendo no princípio da colaboração”, concluiu Lopatiuk.

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