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Aliel explica ações da equipe de transição do governo Lula

Deputado federal Aliel Machado foi convidado nesta semana a integrar a equipe de transição do governo Lula

Aliel Machado (PV) foi reeleito neste ano com mais de 94 mil votos para o terceiro mandato consecutivo na Câmara dos Deputados
Aliel Machado (PV) foi reeleito neste ano com mais de 94 mil votos para o terceiro mandato consecutivo na Câmara dos Deputados -

Marcus Benedetti

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Nomeado para compor a equipe de transição do governo Lula nesta semana, o deputado federal Aliel Machado (PV) detalhou ao Jornal da Manhã as medidas e ações que devem ser implementadas nas próximas semanas. O parlamentar foi anunciado no Grupo de Trabalho do Esporte por conta da experiência que acumulou como coordenador do Programa Paraná Esportes, entre 2009 e 2010, e da atuação na Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados. “Durante esse período pude adquirir alguma experiência e vejo que em todas as áreas é necessário ter prioridades que atendam aqueles que mais precisam”, destacou. 

Apesar da presença no grupo de Esportes, o deputado ponta-grossense afirmou que pretende colaborar em outras áreas no governo de transição. “Participar da equipe de transição nos abre portas em todas as outras áreas. Então, eu estarei lá levando informações sobre a saúde pública, assistência social e todas as outras áreas que nós sabemos ser super importantes para a nossa região e nosso estado”, revelou. 

Pec da Transição

Principal medida trabalhada pelos aliados de Lula, a chamada PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição também recebe o apoio de Aliel. Segundo ele, o fato de a proposta extrapolar o teto de gastos não justifica uma reação adversa do mercado contra o próximo governo. 

“Temos que ter responsabilidade fiscal, o Lula nunca fugiu disso. Inclusive, ele saiu do governo com mais de 86% de aprovação e tendo o controle fiscal, deixando uma reserva internacional de mais de R$ 300 bilhões de dólares. (...) Lógico que responsabilidade fiscal tem impacto social e as duas coisas não podem andar separadas, mas não podemos priorizar o mercado em detrimento das pessoas que estão passando fome. Vejo que há um certo preconceito em relação a essa análise do mercado. O Bolsonaro extrapolou o teto de gastos em quase R$ 800 bilhões por causa de uma eleição, por gastos desenfreados e o mercado não teve essa mesma reação. Então, acho que falta coerência”, afirmou. 

Ainda de acordo com o deputado, parte da verba que será viabilizada pela PEC servirá para outras medidas como o reajuste do valor destinado para merenda escolar, a readequação do Programa Farmácia Popular e a execução de obras paradas. “Há um planejamento para reconstruir tudo isso. O atual governo fez uma gastança totalmente descontrolada, sem critérios, e não tem orçamento no ano que vem sequer para remédios do Farmácia Popular. O governo que vai assumir está consertando isso”, completou.

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