PG pode instalar sistema de energia solar em antigo aterro | aRede
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PG pode instalar sistema de energia solar em antigo aterro

Local foi desativado em agosto de 2019, na gestão do ex-prefeito Marcelo Rangel; Plano de Recuperação deverá ser entregue até a próxima sexta-feira (21)

'Aterro Botuquara' tem 44 hectares e 21 destes em maciço - área em que era feito o depósito dos resíduos)
'Aterro Botuquara' tem 44 hectares e 21 destes em maciço - área em que era feito o depósito dos resíduos) -

Rodolpho Bowens

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Nos últimos dias, os debates sobre a instalação de um novo aterro em Ponta Grossa vieram à tona. O possível novo empreendimento poderá ser na região da Bocaina – mais detalhes aqui. Por outro lado, outro aterro – desativado – deverá ter novidades nos próximos dias. Segundo informações da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG), o antigo ‘Aterro Botuquara’ poderá receber um sistema de energia solar no local, que tem uma área de 44 hectares. Além disso, um ‘Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD)’ será entregue ao Município até a próxima sexta-feira (21), pela RSJ Soluções Ambientais.

Desativado em agosto de 2019 pela gestão do ex-prefeito Marcelo Rangel (PSD), o ‘Aterro Botuquara’ recebia os resíduos sólidos de Ponta Grossa. Na época, o agora novo deputado estadual do Paraná (a partir de 2023), Marcelo comemorou o fim das atividades do aterro. “Hoje, estamos anunciando a resolução de um problema histórico da cidade, que há mais de 50 anos vinha depositando seus resíduos em aterro a céu aberto, sem os tratamentos adequados. Essa vitória é resultado de todo o trabalho desempenhado pela equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA)”, disse naquela ocasião.

Antes desse ‘fechamento’, em 2015, a Prefeitura de Ponta Grossa havia firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público, se comprometendo a fechar o aterro em 2 anos. Porém, após o término desse prazo em 2017, a Justiça determinou o fechamento total do espaço, alegando que a administração municipal não havia cumprido com o TAC firmado. Ainda naquela época, o Poder Executivo afirmou que revitalizaria o local, construindo um espaço para ciclismo e tornando o ‘Aterro Botuquara’ em um ponto turístico da cidade.

Atualmente

Após questionamentos do Portal aRede sobre quais são os planos para o antigo aterro, a assessoria de imprensa explicou que “está em estudo a implantação de um sistema de energia solar no local”. Além disso, a comunicação do Poder Executivo detalhou como estão os serviços do ‘Aterro Botuquara’. “Está fechado, em recuperação, com vigília 24 horas, monitoramento ambiental do chorume, além da recuperação do maciço (área em que era feito o depósito do resíduo – hoje, com 21 hectares).

Plano de Recuperação

Em abril deste ano, a Prefeitura firmou o Contrato nº 147/2022 com a RSJ Soluções Ambientais, para que a empresa de Teixeira Soares apresente, até esta sexta-feira (21 de outubro), um ‘Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD)’ do antigo ‘Aterro Botuquara’. O contrato firmado tem um custo de R$ 25,7 mil para os cofres públicos e deverá definir as medidas necessárias para a recuperação ou restauração da área perturbada ou degradada.

Além disso, esse estudo apresentará atenção especial à proteção e conservação do solo e dos recursos hídricos e, "se necessário, técnicas de controle da erosão que deverão ser executadas”. Por fim, o contrato com Ponta Grossa também trará um ‘Programa Investigação Geológica, Geotécnica e Hidrogeológica’. O ‘PRAD’ deverá ser elaborado de acordo com a portaria nº 170/2020 do Instituto Água e Terra (IAT).

MP acompanha caso

Desde 28 de setembro de 2021, o Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR) vem também acompanhando os próximos passos para o ‘Aterro Botuquara’. Na época, a Prefeitura de Ponta Grossa foi questionada sobre o chorume do local, se ele estaria contaminando o córrego existente na Comunidade Emiliano Zapata. Nas últimas respostas sobre o assunto, a RSJ Soluções Ambientais explicou quais serão os projetos para solucionar os problemas no local, porém ressaltou “que a qualidade das águas continua afetada, não sendo apropriadas para consumo sem tratamento adequado”. Acompanhe todo o trâmite da situação aqui.

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